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Faltou laticínios... reflexos da seca!

sábado, 21 de janeiro de 2012

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O que Fukushima tem a ver comigo?
O que um terremoto no México tem a ver comigo?
O que deslizamentos no RJ têm a ver comigo? E em SC?
O que a seca no RS tem a ver comigo?

Pois é, sempre deixamos claro que nosso foco não é mudar o mundo, nem mesmo melhorá-lo. Não temos estas pretensões, nem mesmo a intenção... Nosso foco tem sido o retorno ao simples, o viver em ciclos mais inteligentes que gerem menos arestas, menos resíduos. Um olhar mais amplo para os modelos lineares atualmente estabelecidos e o convite para experimentar novas formas de adentrar nestes modelos. Simples, bem simples... Porém, quando visito as perguntas acima, verifico que, vivendo no ambiente urbano, nada disso me tocava diretamente. Talvez através de alguma alta nos preços de produtos impactados pela situação ambiental. Talvez.

Nos últimos dias, tenho me deparado com o impacto direto. A seca tem ocasionado algumas novidades aqui no sítio. Formigas voltaram à horta, em alguns canteiros e detonaram algumas mudas. Os tomateiros pararam a produção um pouco antes do normal. As ramas de aipim não vingaram. E a 'Ming Ao' está dando menos leite. Esse talvez seja o impacto mais sentido, pois o leite, além de estar em menos quantidade, está com pouca gordura. Estou sem leite para queijo/ricota e sem gordura para manteiga e ghee. Consigo fazer apenas o iogurte e usar leite na cozinha in natura.

Como o sítio fica próximo à capital e Porto Alegre conta com excelentes feiras ecológicas, a diminuição de leite da 'Ming Ao' poderia ser substituída por laticínios orgânicos adquiridos na feira. Fui bem feliz comprar arroz vermelho biodinâmico, farinha integral, erva-mate, shoyu orgânico, açúcar mascavo e laticínios.

Triste informação: dos laticínios, consegui somente o queijo. A manteiga, a nata e o ghee estão em compasso de espera. Espera pela chuva... A seca bateu na porta do “Sítio Pé na Terra”.

Isso me gerou uma série de novas perguntas para lançar aqui no blog.

Creio que nos tempos da minha avó, quando intempéries afetavam a produção, o resultado era abrir mão do produto no dia a dia. Isso faz sentido?

Hoje em dia não há a necessidade deste “abrir mão”, afinal, todos os produtos estão disponíveis no supermercado ininterruptamente. A seca nem é percebida. Talvez pela grama sedenta ou pelos noticiários da Globo. Talvez. Mas nada que afete a mesa ou a geladeira. A nova pergunta que me ocorreu para lançar aqui é: a custo de quê? A custo de que a geladeira e a mesa ficam intactas?
Será a custo de transporte de longas distâncias e armazenamento? Será a custo de animais confinados, abastecidos com ração, dando leite 24x7 (24 horas – 07 dias da semana) ligados à ordenhadeiras elétricas?

Se os produtores orgânicos não estão conseguindo produzir, qual mágica é feita para garantir o produto? Confesso que, para mim, não há nenhuma mágica, são apenas processos com grandes impactos ambientais e/ou econômicos e/ou sociais.

Quando eu volto para minhas primeiras 05 perguntas do texto, dando um zoom e vendo a Terra como Carl Sagan descreveu (um pálido ponto azul, ou seja, uma ilha), tenho a nítida clareza de que, como pedrinhas no lago, todos os eventos citados geram ondinhas e reverberam para todos os lados. Contudo, nada como a experiência direta e a possibilidade de ação direta. Deixo as 04 primeiras perguntas de lado e foco-me na quinta. A seca me impacta, a seca impacta a comunidade onde estou inserida, a seca cria uma situação vulnerável para muitos.

O tema remuneração dos pequenos produtores tem nos inquietado. Temos estudado o Fair Trade (comércio justo) e temos precificado alguns dos nossos produtos (mesmo que não sejam para venda). Fica cada vez mais claro a necessidade de garantir o sustento dos verdadeiros heróis da atualidade. Aqueles que garantem o alimento de qualidade à nossa mesa.

Fui à feira, não pude comprar os laticínios que queria. Porém, deixei o valor destinado a eles por lá, em produtos que não estavam na minha lista.

O desafio está em abrir mão desses produtos no nosso dia a dia até a seca passar.
Reconheço, ainda não consegui. Não resisti, fui ao supermercado e comprei uma manteiga e um pote de nata. Caprichos do mundo moderno.

Como diz Zygmunt Bauman, estamos vivendo um interregno e o que nos aguarda, ninguém sabe...

Ming Ao no verão passado, abundância de leite e pasto!

 

2 comentários:

Anônimo disse...

nao encontrei o que precisava

6 de maio de 2012 às 14:36  
Anjali - Paula Magnus disse...

O que você precisava?

6 de maio de 2012 às 16:14  

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