Rotulo das embalagens - um argumento na escolha dos produtos
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Tomate recheado com creme de gorgonzola
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Nesses últimos dias, entramos em uma nova estação: Tomate! Uma beleza! Nossa meta é ter tomates suficientes para comer no verão e fazer molho para o inverno. Os tomates que são vendidos nos supermercados fora da estação são tomates que viajam quilômetros para chegarem às gôndolas ou aqueles do tipo longa vida farelentos e aguados - coisas que os humanos inventam! Talvez sequemos alguns para ter tomates secos no inverno, depende da produção. Amanhã começarei a fazer o molho, o desafio é o processo de esterilização e armazenamento, para que se conservem durante vários meses. No ano passado passei por esta experiência com geléia de goiaba, deu tudo certo! Geléia por um ano inteiro. Todo esse falatório é para introduzir a primeira receitinha com tomates aqui do sítio. Amo tomates!
Azeite de oliva (do supermercado)
01 dente de alho (da feira ecológica)
Sal marinho (da feira ecológica)
100gr de ricota (daqui do sítio)
100gr de requeijão fundido - pode ser o cremoso (daqui do sítio)
100gr de gorgonzola (do supermercado)
50gr de queijo do sítio ralado - pode ser parmesão, mussarela (daqui do sítio)
uma pitada de orégano (do mercado público)
Lavar os tomates, tirar uma tampa e tirar com cuidado a polpa e as sementes de dentro (se necessário cortar um pouquinho a base para que ele fique de pé, cuidando para não furar). Em uma panela aquecer o azeite de oliva, dourar o alho e acrescentar a polpa e sementes do tomate e uma pitada sal. Deixar cozinhando por um bom tempo até ficar um molho bem espesso (o azeite ajuda a engrossá-lo, além de deixar o molho saboroso, portanto, seja generoso com o azeite). Enquanto o molho cozinha preparar o recheio misturando a ricota bem amassada, o requeijão, a gorgonzola e metade do queijo ralado. Untar uma forma, posicionar os tomates nela e colocar um fio de azeite no fundo de cada um. Rechear com o creme de gorgonzola, cuidando para que fique bem recheado e deixando um espaço para o molho (deverá ficar mais ou menos 1/4 ou 1/5 livre). Quando o molho estiver bem espesso, ele terá a medida exata para cobrir os seis tomates. Colocar um pouco do queijo previamente ralado e o orégano. Levar para gratinar em forno pré-aquecido por uns 15/20 minutos. Servir com folhas de rúcula e fatias de pão italiano. Pena que eu não tinha pão italiano em casa, usei o integral, mas ficou uma delícia!
Essa receita serve para entradas, mas no verão é o suficiente para um saboroso jantar! Continue lendo >>
Antídoto para normose
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Nossa colheita de ontem foi tão linda, tão linda que me trouxe um texto de presente! Quando coloco em uma bacia os tomates italianos, paulistas, gaúchos colhidos juntos e me divirto com os pepinos de cores, tamanhos, formas e sabores distintos – muitos dos quais eu nem conhecia – me pergunto: Por que as gôndolas dos supermercados são tão entediantes?
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Salada de arroz leve para o pós-natal
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Depois de alguns dias de orgias gastronômicas e intensa agenda de festividades, volto ao blog com uma receita bem leve e fácil.
01 e 1/2 tomates gaúchos (daqui do sítio)
02 cenouras pequenas (daqui do sítio)
02 pimentões pequenos - acho que equivale a um do supermercado (daqui do sítio)
Ricota amassada - umas 200gr (daqui do sítio)
Iogurte natural - acho que 01 copo e meio (daqui do sítio)
Azeite de Oliva à gosto (do supermercado)
Balsâmico à gosto (do supermercado)
Sal marinho à gosto (da feira ecológica)
Pimenta do reino à gosto (do mercado público)
Um punhado de salsinha (daqui do sítio)
Um punhado de cebolinha (daqui do sítio)
Um punhado de manjericão (daqui do sítio)
Um punhado de castanha de cajú torrada (do mercado público)
Fazer o molho da seguinte forma:
Esmagar a ricota e acrescentar o iogurte. Devagarinho ir colocando o azeite de oliva, acrescentar o balsâmico e os temperos.
Picar o tomate e o pimentão e ralar a cenoura. Misturar o arroz, o tomate, o pimentão e a cenoura. Colocar o molho de ricota e acertar o sal e pimenta. Servir e cobrir com as castanhas torradas. Continue lendo >>
Biscoitos amanteigados doces do João
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Hoje eu fiz biscoitos. A idéia era fazer biscoitos para dar de presente de natal... Acabou virando uma festa do biscoito. Fiz a massa base doce e dividi em 03 partes, cada parte ficou com um sabor: canela, coco e castanha com goiabada. Ficou uma delícia e não sobrou muitos para os presentes. O grande toque nos biscoitos foi justamente uma ajuda supersônica que recebi para amassar as bolinhas e apertar com o garfo e uma pressão intensa sobre o forno para apressar o cozimento dos biscoitos, com a fatídica pergunta de dois em dois minutos: "tá pronto?". Pergunta básica de quem não se interessa por ontem nem amanhã feita pelo João, meu neto emprestado mais velho, que está passando uns dias conosco. Depois de assados, os biscoitos de goiabada ficaram somente no cheiro dos demais degustadores, pois todos foram parar no prato do meu ajudante. Recompensa merecida! Além da espera pelo eterno tempo do forno, consegui segurar uns minutinhos para tirar uma linda foto - ele estava super amigável com mais esta espera!
100gr de açúcar demerara (do supermercado)
300gr de farinha de trigo branca (da feira ecológica)
03 colh de sopa de coco ralado (do supermercado)
03 colh de sopa de castanha de cajú picadas (do mercado público)
Pedaços de goiabada (do supermercado)
01 colh de sopa de canela (do mercado público)
Misturar os 03 primeiros ingredientes e amassar bem a massa. Dividir em 03 partes e colocar os sabores em cada parte: coco ralado, canela e por último fiz castanhas com goiabada. Fazer bolinhas com a massa, dar uma achatada nas bolinhas, amassar com um garfo e colocar em uma forma (não precisa untar). Levar em forno pré aquecido para assar. Segredinho: não deve dourar em cima, somente embaixo para que fique macio!! Portanto, ficar atento ao tempo no forno. Continue lendo >>
Salada de pepino refrescante
01 copo de iogurte (daqui do sítio)
Um tanto de cebolinha picada (daqui do sítio)
Um tanto de folha de hortelã picada (daqui do sítio)
Azeite de oliva (do supermercado)
Sal marinho (da feira ecológica)
Pimenta do reino (do mercado público)
Descascar os pepinos (pode-se tirar as sementes ou não, ele solta menos água sem as sementes - eu não tirei) e cortar em pedaços pequenos. Colocar o azeite de oliva em um pote e aos poucos ir acrescentando o iogurte, mexendo sempre para que se misturem. Temperar o iogurte com os demais ingredientes. Colocar sobre os pepinos. Levar à geladeira por umas duas horas para que o tempero seja absorvido. Servir. Continue lendo >>
Mousse de Goiaba orgânico
domingo, 19 de dezembro de 2010
Nossa, fim de ano é sempre fim de ano, mesmo para quem não pretende fazer nada. Hoje tivemos um super almoço aqui em casa e fiz uma sobremesa bem leve. Usei os últimos vidros de geléia e compota de goiaba do verão passado - daqui a pouco vem a nova safra! Aliás, hoje ganhei vários vidros dos nossos amigos, em breve começarei a campanha de arrecadação de vidros 2011.
400gr de nata (daqui do sítio)
05 ovos (do vizinho)
05 colh de açúcar demerara (do supermercado)
Opcional: compota de goiaba (daqui do sítio)
Bater as 04 claras em neve e reservar. Em outra vasilha, bater as gemas e o açúcar até a gemada dobrar de tamanho. Misturar à gemada a nata e a geléia, na mão e bem misturado. Acrescentar as claras em neve e por último os pedaços de goiaba da compota, previamente picados. Eu coloquei em taças de vinho lambuzadas com a geléia e cobertas por pedacinhos de doce. Continue lendo >>
Figos em Calda orgânicos
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Conforme prometido no último post "A Chácara!", estou fazendo figos verdes em calda. A receita me foi passada por uma querida tia minha (irmã da minha mãe) que todos os anos brinda o natal com esta compota. É uma delícia!
01 kg de figo verde
1,8 kg de açúcar
Canela
Água
01 - Lavar bem os figos e fazer um pequeno corte em "x" no lado oposto ao do cabinho
02 - Ferver os figos até ficarem dourados
03 - Colocar em um saquinho e congelar
04 - Depois de bem congelado, levar para debaixo d'água e tirar a casca (que estará solta)
05 - Fazer uma calda rala com metade do açúcar (900gr) e a canela
06 - Colocar os figos e deixar ferver até que fiquem macios e a calda em ponto de fio
07 - Fazer uma nova calda com o restante do açúcar e canela em ponto de fio
08 - Escorrer os figos da calda anterior e colocar nessa que estará transparente
Como eu fiz e algumas dicas
700 gr de figo (era o que tinha no sítio)
900 gr de açúcar demerara orgânico (do supermercado)
Canela (do mercado público)
Cravo (do mercado público)
Água
A Chácara!
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Hoje eu conversei ao telefone com uma tia para pedir a receita do figo em calda que muito comi na casa dela. Este telefonema, associado ao fim de ano, me trouxe algumas lembranças tão doces como o próprio figo em calda...
Por mais que me doa dizer, eu não sou gaúcha de nascimento, e morei fora de Porto Alegre até os meus sete anos de idade. Neste período, quando o ano escolar acabava, meus pais partiam rumo ao sul. Era uma aventura e tanto: duas das filhas (somos em 04) vinham de carro com eles em uma viagem de uns 02 ou 03 dias (parecia uma eternidade) e as outras duas eram "despachadas" de avião e "retiradas" no aeroporto por algum membro da família (acho que era minha avó ou meu padrinho, não tenho certeza, alguma alma caridosa!).
Passávamos boa parte das férias em uma chácara na zona sul de Porto Alegre, com tios, avós e muitos primos e primas! A ‘Chácara’, como todos chamavam carinhosamente, era um sonho de lugar! A casa era super antiga, com o pé direito muito alto, aberturas pesadas e grandes, fiação elétrica externa, quartos que mais pareciam dormitórios coletivos, uma cozinha sempre funcionando e um único banheiro (posteriormente fizeram outro). O banheiro não era exatamente um banheiro, era um salão de banho, com uma enorme banheira onde o banho da criançada, na maioria das vezes, era coletivo... o piso, ah, o piso! Nossa, como me lembro dos tipos de madeiras e ladrilhos hidráulicos que compunham o mosaico da casa... a varanda tinha o mais lindo! Em todos os verões, tirávamos o limo da varanda com sabão em pó e nossas bundas, era um tal de escorrega pra cá e escorrega pra lá que hoje já não tenho muita certeza se limpávamos ou sujávamos... A casa tinha um lugar espetacular para qualquer imaginação fértil: o porão! O porão era pouco iluminado e abrigava algumas coisas que até hoje me assombram as lembranças. Delas, lembro-me bem do berço de palha branco, teria ele saído de um filme de terror?
A área verde em torno da casa me parecia enorme, tal e qual a floresta amazônica, muitos bichos deviam morar por lá! Tinha uma casa abandonada na entrada da chácara (acho que era um antigo canil) que certa vez nos deixaram reformar para que fizéssemos o nosso QG! O QG nunca saiu, mas a reforma levou um verão inteiro! Era uma festa, éramos 11 crianças brincando soltas os dias inteiros (às vezes éramos 13), e olha que eu era a mais nova de todos o que por si só já traz um bocado de emoções... a não ser que resolvessem me poupar e me deixar de “café-com-leite”* nas confusões, o que acontecia sob muito protesto de minha parte!
Os natais aconteciam nesta casa. A sala de estar ficava interditada assim que começava a montagem da árvore de natal até a noite do dia 24, era proibido para qualquer criança ver a árvore antes da noite de natal. Ainda guardo na lembrança a árvore de natal da chácara como a maior que vi na minha vida, até mesmo maior que as dos shoppings (proporcionalmente deveria ser). Tenho a vaga lembrança de ver a árvore caindo certa feita, acho que foi em decorrência da tentativa de burlar a regra de proibição, os primos mais velhos devem lembrar-se disso muito bem. Eram muitos os personagens que faziam estes natais e estes verões, tinham as primas mais novas da minha mãe que, como primas jovens, porém bem mais velhas que nós, eram exemplos que queríamos seguir (acho que elas nem sabem disso). Tinha o padre João que vinha sempre rezar a missa aos domingos, e filar um jantar, obviamente. Tinha o milk shake do café da manhã... o sorvete de creme da Gessa... as rodadas de dorminhoco... os jogos de futebol... o pega-pega na casa no escuro, sem os adultos saberem...
Tenho certeza que muito dos traços que tenho hoje vêm desta época. Aprendi nesta chácara a diferença entre animal doméstico e animal de produção, pois comíamos as galinhas criadas lá mesmo e isso era bem natural. Foi lá também o primeiro parto que vi e pude ajudar, foi da cadela cocker da família.
Não colocarei nomes no texto para não correr o risco de ser injusta com os personagens que percorrem minhas lembranças, são tantos. Pensei em agradecer aos anfitriões destas passagens, mas sinto que a gratidão é de e para todos!
E tudo isso surgiu através de uma receita de figo em calda! Amanhã mesmo farei o figo e, desta forma, manterei mais uma das tradições da família em família! Devagarinho elas vão aparecendo...
*Café-com-leite – era a criança mais nova que parecia estar na brincadeira, mas não estava.
Campo, doce campo!
Risoto de abobrinha e limão
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Estação atual: abobrinhas!!
Sinto tanta saudades das abobrinhas no inverno que me esbaldo quando elas chegam, faço de diversas formas. O cardápio escolhido de hoje foi um risoto!
01 limão bem suculento (daqui do sítio - devagarinho eles estão voltando!)
02 xic de arroz arbório (do supermercado)
02 xic de vinho branco seco (do supermercado)
1/2 litro de caldo de legumes (eu fiz com cenoura, nabo, cebola, alho, cebolinha, manjericão, salsinha, tomilho, sal e pimenta vermelha defumada)
01 cebola picadinha (daqui do sítio)
02 dentes de alho picadinho (da feira ecológica)
04 colh de sopa de cebolinha picadinha (daqui do sítio)
02 colh de sopa de manteiga (daqui do sítio)
04 colh de sopa de nata (daqui do sítio)
Sal marinho (da feira ecológica)
Azeite de oliva (do supermercado)
Pimenta do reino (do mercado público)
Derreter a manteiga, acrescentar a cebola e o alho cozinhando até a cebola ficar transparente. Colocar o arroz e cozinhar um pouco. Acrescentar metade da abobrinha picada, o vinho e suco de meio limão. Mexer de vez em quando para não pegar no fundo. Quando secar, começar a colocar o caldo de legumes aos poucos (previamente aquecido) em fogo baixo. Quando já tiver usado metade do caldo, colocar o restante da abobrinha, ela solta bastante caldo, o que ajudará a cozinhar o arroz. Quando o arroz tiver quase ao dente, colocar o suco da outra metade do limão, a raspa da casca deste mesmo limão, cebolinha picada e ajustar sal e pimenta. Quando ficar pronto, desligar o fogo, acrescentar a nata, misturando bem e com cuidado. Descansar a panela com tampa por uns 03 minutinhos antes de servir. Na hora de servir, já no prato, colocar um fio de azeite e decorar com cebolinha, raspa de limão e pimenta do reino moída na hora.
Obs: a abobrinha é colocada em duas etapas para que uma parte se desmanche e outra fique crocante. Continue lendo >>
Abacaxi do reino, a fruta da Costela-de-Adão
sábado, 11 de dezembro de 2010
Há alguns dias eu coloquei no Blog o lindo presente que é a flor do alho poró.
Hoje apresentarei o contrário, a fruta que nos é dada por uma planta considerada ornamental: a Costela-de-Adão!
Reza a lenda que esta tão exótica fruta (pelo menos nos dias de hoje) era a fruta preferida pela Princesa Isabel (vide link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Costela-de-ad%C3%A3o) e realmente isso se justifica, pois ela é uma mistura de banana com abacaxi, super saborosa!
Para comê-la, basta esperar ela começar a soltar a casca e colhê-la. O único detalhe é que ela vai soltando a casca lentamente. Eu sempre guardo na geladeira e vamos comendo à medida que a casca vai soltando! Aí, é só tirar os gomos abaixo da casca com um garfo (este link mostra bem detalhadamente como fazer: http://umamadordanatureza.blogspot.com/2006/03/como-se-come-o-fruto-da-costela-de-ado.html).
Que tal ter um jardim com flores de Alho Poró e frutas da Costela-de-Adão? Belo Jardim! Continue lendo >>
Ricota frita e Salada de tomate verde, pimentão e manjericão para comemorar o dia da Terra Madre
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Hoje, para o Slow Food, é o dia da Terra Madre – 10/12! Vi por aí alguns eventos organizados para comemoração deste dia. Estes eventos promovem a conscientização da importância da alimentação ética (que inclui produtos produzidos ecologicamente e localmente). Desta forma, resolvemos comemorar também... bem quietinhos aqui no sítio de uma maneira bem especial :)... mantendo o que fazemos todos os dias: alimentação orgânica, local (e põe local nisso) e slow. Acho que a data comemorativa tem um significado importante: Conscientização! Sendo assim, eventos são bem-vindos. Mas aproveito a data para reforçar o que já disse antes, a conscientização é um passo, após este passo é importante que as ações de consumo e alimentação éticas se tornem CULTURA, estejam no DNA de cada um... utopia? Talvez! Para nós, realidade!
Para a Salada
01 tomate verde picadinho - isso mesmo, inventei moda e ficou uma delícia, é um tomate gaúcho já bem desenvolvido (daqui do sítio)
01 pimentão vermelho pequeno picadinho (daqui do sítio)
Folhas de manjericão rasgadas (daqui do sítio)
Azeite de Oliva (do supermercado)
Aceto Balsâmico (do supermercado)
Sal marinho (da feira ecológica)
Pimenta do reino moída na hora (do mercado público)
Misturar o tomate, o pimentão e o manjericão e temperar.
Para a Ricota
450 gramas de ricota (daqui do sítio)
02 colh de queijo parmesão ralado na hora (do supermercado)
1 e 1/2 colh de farinha de trigo (da feira ecológica)
01 ovo (do nosso vizinho, foi um escambo por leite :))
Sal marinho (da feira ecológica)
Pimenta do reino moída na hora (do mercado público)
Manteiga (daqui do sítio)
Misturar a ricota, o parmesão, a farinha, o sal, o ovo e a pimenta. Derreter a manteiga (um bom naco) em uma frigideira antiaderente e colocar colheradas da mistura de ricota (sem encostar umas nas outras). Fritar até ficarem douradas do lado de baixo e virar (com cuidado, pois são fáceis de se desmanchar - usar uma espátula). Após virar, assim que estiver dourado, pode-se retirar. Comer ainda quente e crocante! Continue lendo >>
Chapati Orgânico
Ontem um querido amigo nosso veio jantar aqui em casa. Ele está indo para a Índia no sábado (com um pit stop em Abu Dhabi... hehehe) e prometi que faria um jantar indiano para ele começar a entrar no clima... :) É bem fácil arrumar uma desculpa para fazer o que gostamos. O jantar ficou uma delícia! Para acompanhar a comida condimentada, além do iogurte e do arroz jasmim, fiz alguns chapatis orgânicos que ficaram um espetáculo! Nossa, poderia comer exatamente o mesmo cardápio hoje... mas não sobrou nada.
01 xic farinha de trigo integral (da feira ecológica)
01 xic farinha de trigo branca (da feira ecológica)
1/2 colh de chá de sal marinho (da feira ecológica)
3/4 de xíc de água morna
Manteiga (daqui do sítio)
Em uma bacia, misturar as farinhas e o sal. Adicionar a água morna e trabalhar muito bem a massa até não grudar nas mãos e ficar uma massa elástica. A massa fica lisa e homogênea, um pouco mais úmida que massa de pão. Colocar a massa em uma vasilha levemente untada com um pano úmido cobrindo (para não secar). Deixar descansar por meia hora (eu deixei uma hora e meia descansando, pois fiz com antecedência para poder fazer os demais pratos e não teve problema). Na hora de fazer os chapatis, dividir a massa em 10 bolas e polvilhar uma superfície com farinha para abrir os discos. Com um rolo de massa abrir os discos bem fininhos e colocá-los em uma frigideira ou chapa grande (pré-aquecida) para cozinhar. Quando inflar e dourar, virar o disco para dourá-lo do outro lado. Quando estiver pronto, espalhe a manteiga em um dos lados ainda quente. Vá colocando os chapatis em uma cesta, mantendo cobertos por um pano para ficarem aquecidos até a hora de servir. Continue lendo >>
Você sabe que flor é essa?
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Qual a sua flor preferida? Orquídea? Rosa? Hortência? Margarida? Gerbera? Strelitzia? Copo de leite? Azaléia? Lírio? Jasmim? Ou todas elas? Eu não entendo nada de flores e acho que amo todas elas. Acho também que sou polígama quando o assunto é flores, não somente com as verduras e legumes! Mas como sempre tem um porém, tenho um grande porém! Pois hoje, ao menos hoje, meu amor está destinado para uma única flor. AMO demais essa flor, espero dezembro chegar para ter alguma na horta. Encontro marcado com antecedência, e ela sempre cumpre com o prometido! Linda!
Vai dizer que não dá vontade de ter um jardim de alhos poró?! Continue lendo >>
Abobrinha recheada com ricota
Hoje teremos um jantar forte (afinal, dezembro é a época das comilanças) e resolvi fazer o almoço bem levinho, levinho mesmo!
02 cebolas médias (daqui do sítio)
02 dentes de alho (orgânico do supermercado)
01 colh de sopa de manteiga (daqui do sítio)
850gr de ricota - usando a do supermercado, acho que ficaria entre 400 e 500 gr (daqui do sítio)
03 colh de sopa de aveia em flocos (do supermercado)
01 copo de requeijão (daqui do sítio)
1/2 colh de noz moscada (do mercado público)
Cebolinha picadinha (daqui do sítio)
Sal marinho (da feira ecológica)
Pimenta do reino moída na hora (do mercado público)
150 gr de mussarela (daqui do sítio)
02 limões (do supermercado)
Queijo parmesão ralado na hora (do supermercado)
folhas de funcho (daqui do sítio)
Lavar bem as abobrinhas, tirar os cantos, cortá-las ao meio e retirar a polpa delas, fazendo uma canoinha. Colocar as canoinhas no vapor de uma panela para darem uma cozida, sem amolecer muito. Deixá-las escorrendo enquanto prepara o recheio. Derreter a manteiga e dourar a cebola e o alho. Acrescentar a polpa da abobrinha previamente picada. Deixar soltar bem a água e dar uma secada (uns 10/15 min). Acrescentar a ricota, o requeijão, a aveia, a noz moscada, a pimenta e o sal. Deixar cozinhar até ficar com uma boa consistência, não deve ficar muito líquida, Após chegar ao ponto desejado, desligar o fogo e acrescentar a mussarela e o suco de 01 limão, misturando bem. Colocar as canoinhas em um pirex, rechear as abobrinhas e colocar por cima a casca de 01 limão raspada, as folhas de funcho picadinhas e o queijo parmesão ralado. Levar para gratinar em forno médio por uns 15 min. Para servir, disponibilizar pedaços de limão para serem utilizados ao comer. Continue lendo >>
07/12 - Dia internacional da colheita de cebolas no Arupa
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Ontem, bem no fim do dia, fomos à horta colher cebolas. Decidimos tirar todas as cebolas da terra. Acho que estamos com uns 15 a 20 quilos de cebolas e cebolinhas. Cebolinhas, pois muitas delas ficaram pequeninas, e já nos ensinaram um bocado de coisas.
Provavelmente, um produtor de cebolas, ao ver a foto abaixo, se apavoraria. Afinal, que colheita danada essa. Para uma ex-urbanóide como eu é uma visão do paraíso!
Não sei se é pelo contato com a terra, se é por saber que comerei cebolas produzidas aqui no sítio com zero impacto ambiental, se é por achar coisas escondidas lembrando de quando achávamos ovos de páscoa nos cantos do jardim ou se simplesmente é pelo prazer de colher o que foi plantado. Não sei, talvez de tudo um pouco... me emocionei ontem e volto a me emocionar ao tentar transcrever aqui. Parece tão banal! Simplesmente plantar e colher cebolas... Mas quem já experimentou isso na sua vida? Por outro lado, quantas cebolas você já comeu na sua vida? Quantas vezes por semana seu cardápio tem cebolas? Percebo que as danadas fazem mais parte da minha vida do que muitas pessoas que amo. Desta forma, como não me emocionar ao conhecê-las tão intimamente? Desculpo ou descubro, assim, minha própria emoção... :)
Bom, vamos ao aprendizado. Do processo de plantio, algumas coisas:
1 – Quando plantar através de sementes, depois de semear e brotar, deve-se separar os bulbos com espaçamento de 15 a 20 cm. Fizemos isso em alguns canteiros e em outros não. Isso deu uma boa falha no desenvolvimento das cabeças.
2 – Os canteiros tipo lasanha (com camadas de folhas secas, húmus, cinza, mulch de mato...) não são bons para cebolas, elas se desenvolveram mais nos canteiros que ofereceram mais resistência para as cabeças.
Aliás, vocês lembram do canteiro de cebolas que mostrei aqui no dia 25/10. Relembro o link: http://aformadeforma.blogspot.com/2010/10/de-qual-estacao-voce-e.html
Esse era o canteiro tipo lasanha!
Agora começamos outra etapa: armazenamento!
Tentaremos armazenar fazendo tranças ou bouquets que serão pendurados em lugar seco e arejado e faremos conserva dos bulbos que não cresceram. Muitas cebolinhas em conserva para 2011! E espero que cebolas cruas por um bom tempo, queria não precisar comprar cebolas até a próxima safra... será?
O Blog servirá de agenda para marcar os períodos de duração dos produtos. Veremos quanto tempo as conservas durarão com esterilização caseira e quanto tempo as cebolas durarão sem apodrecer ou brotar. Nesse momento elas estão curando, um processo que deverá levar uns 15 a 20 dias (pelo que li por aí). No caso das cebolinhas esta espera não será necessária, esta semana mesmo começarei a fazer as conservas. Postarei aqui!
Aproveito para colocar uma foto da flor da cebola, amo as flores da cebola, cebolinha e alho poró, sendo que esta última é lilás!
Carpaccio de Abobrinha
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Bem levinho e saboroso para o verão. Será receita frequente para a próxima estação... e de um dia para o outro fica melhor ainda, por isso, sobras são bem-vindas.
1/2 dente de alho (da feira ecológica)
02 colh de sopa de alcaparra (do supermercado)
1/2 xic de azeite de oliva (do supermercado)
suco de 01 limão (do supermercado)
Pimenta do reino moída na hora (do mercado público)
Sal marinho (da feira ecológica)
Opcional: 03 colh de sopa de vinho branco seco - eu coloquei, pois estava com o vinho aberto
Fatiar as abobrinhas bem fininhas no fatiador de legumes do ralador (ou com outro fatiador, ou com um processador). Preparar o tempero da seguinte forma: misturar bem o azeite com o limão e o vinho usando um garfo. Em um pilão, esmagar o alho (previamente picadinho), fazendo uma pasta, colocá-lo na mistura de azeite. Esmagar as alcaparras também no pilão e acrescentar na mistura. Temperar com sal e pimenta. Misturar bem. Fazer uma camada com abobrinhas e colocar algumas colheradas do molho, fazer outra camada por cima e colocar mais algumas colheradas. Cuidar para que o molho seja dividido de forma a servir para todas as camadas. Deixar o carpaccio descansar na geladeira por pelo menos 01 hora antes de servir. A abobrinha solta bastante líquido, desta forma o prato não deve ser muito raso. Servir como salada ou como entrada com torradinhas ou pão italiano. Continue lendo >>
Trazendo a Índia pra dentro de casa - Filé de Porco Korma
domingo, 5 de dezembro de 2010
Minhas aventuras na cozinha com traços indianos sempre foram muito contidas, medo de abusar (e até me lambuzar) com ingredientes de personalidades tão fortes. Ontem, dia 04/12, resolvi fazer um almoço indiano. Na verdade, uma receita adaptada em cima do Frango Korma do Jamie Oliver. A receita do Jamie leva uma pasta de curry Korma que pode ser comprada pronta ou ser feita conforme ele sugere no livro. Por sua vez, a pasta Korma tem como ingrediente o Garam Masala. O Garam Masala pode ser comprado pronto ou... putz, o Jamie não indica outra possibilidade! Porém, pesquisei receitas na internet e resolvi me aventurar e produzir meu próprio Garam Masala.
A experiência mística de um almoço indiano começa já daí... e lanço uma campanha: faça seu próprio Garam Masala!!
Colocar os ingredientes do Garam Masala para tostar é o despertar da personalidade de cada um! Aquele cravo guardado no fundo da gaveta. As sementes de cardamomo escondidas dentro das vagens. O cominho sempre saliente pedindo espaço. A noz-moscada quase esquecida exclusiva do molho branco. Esses são alguns dos personagens adormecidos, exatamente como aqueles personagens de contos de fadas em livros que já não são mais visitados! Basta jogá-los em uma frigideira seca sobre a chama do fogo para que ganhem vida e invadam o ambiente e o nosso corpo. A partir desse momento, o transe começa e as dimensões tempo e espaço somem. Quem está por perto entra na dança: panelas, talheres, panos, pessoas...
Um a um, os passos da dança vão sendo executados, como numa quadrilha bem ensaiada. Ninguém se atravessa sobre ninguém, ninguém se sobrepõe e a melodia afinada segue em sinfonia sem que seja necessário nenhum maestro, cada um sabe exatamente a sua hora de entrar em cena. E o resultado: um deleite! Ao comer o porco korma inspirado na receita do Jamie, a experiência foi mística e o sabor foi percebido pelos 05 sentidos, uma experiência integral! Segundo o Deva, foi o melhor prato que já fiz!
E não venham me dizer que a opinião dele é suspeita... Pois não é! :)
500gr de filé de porco (do supermercado)
01 cebola média (daqui do sítio)
01 naco de gengibre (da feira ecológica)
01 pimenta malagueta sem sementes picadinha (da feira ecológica)
02 colh de sopa de manteiga (daqui do sítio)
60 gr de pasta de curry Korma (daqui do sítio – colocarei a receita em outro post)
200ml de leite de coco (do supermercado)
02 colh de sopa de coco seco (do supermercado)
03 colh de sopa de Castanhas de caju picadas (do mercado público)
Sal marinho (da feira ecológica)
Para acompanhar
Iogurte Natural e arroz thai jasmim
Como fazer
Em uma caçarola, derreter a manteiga e fritar a cebola, o gengibre e a pimenta. Após 05 minutos acrescentar o filé de porco picado, deixando-o dourar em fogo médio para não pegar no fundo da panela. Adicionar a pasta de curry, o leite de coco, metade das castanhas, o coco seco. Adicionar 100 ml de água e deixar ferver. Cozinhar em fogo baixo com a panela tampada por uns 20 minutos (acrescentar água quando necessário). Quando a carne estiver tenra e cozida, temperar com sal a gosto. Servir o prato juntamente com uma porção de arroz thai, iogurte natural e finalizar com um tantinho de castanhas de caju.. Continue lendo >>
Pasta de Grão de Bico e Guacamole
sábado, 4 de dezembro de 2010
Fiz uma mesa de pães e pastinhas para oferecer para quem resolvesse dar um abraço no Deva no dia 02. A mesa estava bem primaveril. Compartilharei as receitas de duas pastinhas aqui no Blog: Guacamole e Pasta Grão de Bico.
Abacate - usei meio, pois comprei um bem grande (do supermercado)
01 e 1/2 tomate picadinho (da feira ecológica)
01 dente de alho bem picadinho (orgânico do supermercado)
01 cebola pequena (daqui do sítio)
Suco de 01 limão bem suculento (do supermercado)
Tabasco a gosto (do supermercado)
Sal marinho a gosto (da feira ecológica)
01 fio de Azeite de oliva (do supermercado)
Esmagar o abacate com um garfo, juntar o tomate, alho, cebola. Temperar com os demais ingredientes.
Pasta de Grão de Bico
01 xic e meia de grão de bico cozido (do supermercado)
Suco de 01 limão (do supermercado)
02 dente de alho (orgânico do supermercado)
04 colh de sopa de azeite (do supermercado)
01 cebola grande picada (daqui do sítio)
Sal marinho (da feira ecológica)
Pimenta do reino (do mercado público)
Colocar o limão e o azeite no liquidificador, acrescentar o grão de bico aos poucos usando o botão pulsar do liquidificador. Se necessário, acrescentar um pouco de água para ajudar a bater. Quanto todo o grão de bico tiver batido, colocar os temperos e bater mais um pouco. Uma opção é acrescentar um pouco de requeijão cremoso na pastinha, ele deixa a consistência mais macia.
Compartilho também uma foto dos pães e queijo feitos aqui no sítio e uma foto das nossas lindas margaridas!
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A mais básica arte dos sentidos! Efêmera não... Viva!
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Falei recentemente em beleza! Coloquei fotos de flores coloridas... Falei de abundância. Hoje falo de arte, a arte através dos eventos percebidos pelos sentidos: sons, cheiros, cores, texturas, sabores.
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