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Falando em trocas...

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

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Flor de Peônia que desenhei e pintei na oficina da Tiffani

Ontem, o Deva e eu estávamos conversando sobre rede de trocas em função de uma troca de e-mails que ele teve com a Ely Brito. Percebi que poderia fazer deste tema um novo post aqui para o Blog.

Primeiramente, vejo a importância de diferenciar feira de trocas, trocas diretas (clássica) permanentes e trocas eventuais.

Meu primeiro contato com uma feira de trocas foi na 1a. edição do curso Gaia Education que aconteceu aqui no Rio Grande do Sul, em 2009. Montamos uma feira de trocas, com moeda própria (que chamamos cuias), com banco, com lastro e foco na educação. Pela minha experiência, uma feira de trocas pontual como esta deve ter como foco a educação. O ato de trocar, os produtos que colocamos para outros e os que levamos conosco são alegrias consequentes. O dar-se conta do processo econômico é bem mais amplo e duradouro do que os próprios produtos.

Logo após esta feira, montamos uma feira no Casarão do Arvoredo. Para esta edição, foi impresso um folheto que foi entregue para todos os participantes (baseado no material que está linkado no final do post) e oferecemos uma palestra e dinâmica educativa antes de iniciarmos a feira.


Existem feiras regulares, não sei como é a questão educação nessas feiras. Mas, quando destaco a importância do processo educativo, estou ressaltando que ir a uma feira de trocas com a cultura de consumo vigente pode fazer a feira perder o sentido. A questão educação deve ser sempre revisitada, sendo em uma feira pontual ou permanente.

Me deu até vontade de organizar uma nova feira de trocas: com moeda, banco, lastro e palestra/dinâmica educativas. Alguém a fim?

Já as trocas diretas permanentes, para nós, foram um passo além. Nos demos conta do excedente que tínhamos e soubemos de produtos de vizinhos que nos interessavam. Fomos bater à porta deles. Em cada situação o acerto é de uma forma:
1 – Valoramos os nossos produtos com o preço de mercado (moeda corrente) e trocamos leite por ovos. Neste meio tempo, os ovos subiram de preço. Porém, na nossa relação de troca, nada mudou, manteve-se xx ovos por xx litros de leite.
2 – Valoramos o leite e criamos uma conta corrente de trocas com o restaurante Natureza Pura. Parte trocamos por pão e o restante fica em aberto, podendo ser almoço ou produtos da lojinha. Temos um caderninho.
3 – No CEBB trocamos o leite por dinheiro (venda mesmo). Se pensarmos bem, não deixa de ser uma troca, pois dinheiro também é energia. Porém, por ser troca por dinheiro, há chances dos recursos escoarem. Não entrarei em detalhes, fica pendente para um momento educativo em uma possível Feira de Trocas. Entretanto, mesmo sendo uma venda, mantenho aqui como troca. Não temos venda dos nossos produtos, somente esta, pois contempla uma relação social/ambiental bem mais ampla do que apenas uma relação comercial. Creio que ainda teremos uma troca por produtos... estou torcendo pela safra de aipim. Falei disso na palestra, vide link.

As trocas diretas permanentes nasceram quando foi integralizada a cultura experimentada através da feira do Gaia. Para mim, o processo educativo estabelecido através da feira foi e é muito importante. A revisão do modelo vigente se dá através de uma experiência prática. O que possibilita colocar uma luz direta no modelo atual.

A partir da feira também surgiram as trocas eventuais. Teve uma pessoa que amou meu doce de goiaba e queria muito. Acabamos fazendo uma troca. Semana passada fiz um curso de pintura maravilhoso com minha querida amiga Tiffani. Este curso também foi uma troca, já que em dezembro ela participou do Temazcal que fiz aqui no sítio. O exercício de pensar em trocas vendo os talentos de cada um é muito bacana.

Muitas vezes, os talentos que ficam marginais na vida das pessoas ganham força quando reconhecidos nos ambientes de troca justa. Meus produtos culinários sempre fizeram sucesso nas feiras, muito mais do que consultorias de Web Design, por exemplo. De certa forma, as feiras também foram um incentivo para me dedicar mais à gastronomia. Um talento marginal que foi entrando em cena.

Aqui o link para o material bem bacana que serviu de referência para a feira que organizamos no Casarão do Arvoredo. Boa leitura!

 

4 comentários:

Arte Mãos Dadas disse...

oi!
eu topo feira de trocas
temos um lastro grande e moedas da rede estadual impressas para usar
adriana dias - são leopoldo

24 de janeiro de 2012 às 09:32  
Anjali - Paula Magnus disse...

Adriana
Algumas coisas:
1 - Poderias compartilhar conosco tua experiência?
2 - Que tal organizarmos uma feira de trocas em Viamão?
3 - O que acha de marcarmos um encontro para conversarmos sobre esta possibilidade?
Beijos

24 de janeiro de 2012 às 09:57  
Rafael Reinehr disse...

Paula, eu acho fantásticas estas tuas experiências e, como sempre, estou pensando na replicação destas e de outras iniciativas bacanas. Em função disso, estamos dialogando em um pequeno grupo chamado Tao, subgrupo Lux, sobre Transição para uma nova Economia, Política e Humanidade... Estamos bolando uma rede que venha a ter, em seu cerne, esses pensamentos tão belos como os que já vens praticando.

Dá uma olhada aqui http://coolmeia.org/tao/lux/node/22#comment-137 e veja se tens interesse em colaborar no planejamento dela.

24 de janeiro de 2012 às 11:53  
Demilson Figueiró Fortes disse...

Oi Paula, o tema é muito interessante.Tenho refletido um pouco sobre isso. Considero um tema do maior significado para chegarmos a uma sociedade sustentável, que crie novos valores e novas relações sociais e econômicas. Desde que ouvi sobre o assunto há uns 10 anos atrás com pessoas que debatiam a economia solidária fiquei com o assunto presente na minha área de interesse, mas sem praticá-lo enquanto rede de troca, apenas como apoiador das iniciativas solidárias. Seu texto é legal e ganha significado maior por que vocês fazem, tomam a iniciativa de concretizar a coisa. De minha parte sou parceiro para aprender e compartilhar. Abraço.

25 de janeiro de 2012 às 09:00  

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