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Visita dos alunos e professores do Senac no ARUPA

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

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Faz tempo que não escrevo no Blog, a correria está grande.

Mas realmente esta postagem vale uma parada na correria para compartilhar. No domingo passado, dia 02/12, recebemos a visita de professores e alunos do curso de cozinheiro básico do SENAC. Mais um passinho dado na área de educação. No ano passado, propus uma visita piloto com a minha turma de cozinheiros. Acabamos organizando um dia muito legal, com a presença também de alunos e professores. Vide link.

A ideia é que esta atividade se torne curricular, mas ainda não chegamos lá. O bacana é que professores do SENAC tem em si a semente deste projeto, sabem da importância de levar o aluno a conhecer a origem dos ingredientes, sabem a importância de apresentar os alunos aos produtores. Desta forma, o querido amigo e professor, Gabriel Rossi, nos cutucou para recebêssemos novamente um grupo aqui no sítio. E assim foi.

O dia foi dividido em atividades da manhã e da tarde. Eles chegaram aqui no sítio às 7h45. Madrugaram para estarem aqui. O Deva iniciou o dia com uma breve conversa sobre nossa vinda para cá. Depois, caminhamos pelo sítio, falamos de manejo ecológico, permacultura, mostramos o processo de compostagem, falamos de resíduos.
Entramos na casa e fizemos o exercício do desenho do fluxo de alimentos que foi apresentado para toda a turma. A atividade foi bem legal. Finalizamos com uma conversa em roda.
De tarde saímos em carreata rumo ao Sítio da Sirley, produtora de Viamão com banca no Bom Fim. Eles produzem queijo, pães, doces, conservas e hortaliças que vendem na feira. E produzem galinha, pato, ovos para consumo próprio.
A Sirley nos recebeu com um generoso almoço muito saboroso. Os alunos tiveram a oportunidade de conhecer uma família que vive da produção de orgânicos, conhecer a produção, os animais... Além de terem o acesso aos produtos diretamente da fonte. O que podem querer mais?
Feliz, feliz fico eu com esta atividade. Ainda com a meta de que seja curricular, pois de onde vejo o ganho que os alunos têm é realmente muito grande. Mas vamos indo, um passinho de cada vez...

E agradeço ao Reinaldo por nos autorizar a publicar as lindas fotos que ele tirou!

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Oficina de biscoitos no CEDIN

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

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Semana passada, o Deva e eu fomos fazer uma oficina de biscoitos no Centro de Desenvolvimento Infantil Jardim do Castelo – CEDIN.

O CEDIN é um daqueles lugares apaixonantes que dá vontade de visitar sempre. Nele trabalham mais um tanto daqueles que considero os heróis anônimos do nosso tempo (assim como meus amigos produtores orgânicos ou os queridos do Papo de Responsa). A diretora, Mosa, a equipe de professores, as pessoas que compartilham/revezam a cozinha... todos são voluntários. Nosso grande amigo Juca, acupunturista do Deva, amigo de todas as horas é o cozinheiro das sextas-feiras. Foi ele quem nos convidou para ir lá conhecer o CEDIN.

No CEDIN, as crianças estão diariamente em um ambiente de muito amor, muita abundância.

Vou lá, faço uma oficina e saio com desejo de quero mais. Vou lá, faço uma oficina e sinto que é pouco. Vou lá, faço uma oficina e sinto que é muito... recebi muito! Vou lá, faço uma oficina e me sinto impotente. Muitas perguntas me surgem e vejo que relações sociais não é uma ciência exata. É desafio, é circular.

Se você quiser conhecer o CEDIN, apoiar o CEDIN, receber tudo o que eles têm para dar, me escreva que faço questão de te levar lá.

Fico muito, mas muito feliz em conhecer esses heróis e o gostinho de quero mais que inquieta é a garantia de ir lá mais vezes e a garantia de seguir pelo caminho que estamos indo. Abaixo alguns registros que o Deva fez. Só não tiramos fotos dos biscoitos prontos. Mas garanto que ficaram deliciosos. Receita aqui.

Aprendendo a receita, pesando ingredientes...

Mão na massa. Literalmente!

Carinhas lindas esperando os biscoitos.

Ao sair de lá, a pergunta que fica: Quem recebe mais?
Creio que todos! Abundância...

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Sabão feito com óleo de cozinha

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

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Faz alguns anos que busco a receita perfeita de sabão com óleo de cozinha. Posso dizer que cheguei quase a perfeição. Algumas tentativas desandaram, algumas vezes o óleo ficou separado do restante, outras não endureceu... Hoje, o sabão que faço fica ótimo de usar, mas o aspecto não é dos melhores.

A pergunta que surge: por que eu faço sabão? Eu não faço fritura em casa e praticamente não uso óleo na cozinha (minha prática diária é usar o ghee - se você não sabe o que é ghee, veja aqui). O que acontece é que uma pessoa muito especial que trabalha conosco aqui no sítio - a Maria - tem um filho que é proprietário de uma lanchonete. Já viram, né? Pois é, ele faz muita fritura na lanchonete. Para minha tristeza, além da fritura em si, ele deixa o óleo no limite de saturação e, para completar, quando já não mais conseguia usar, jogava ralo abaixo pelo tanque.

Sobre a questão da saturação, já conversei com a Maria. Porém, este é um problema que mexe no bolso e ficou bem difícil de integrá-lo na rotina do estabelecimento. Sobre o óleo ir para o ralo, pedi que eles apenas colocassem o óleo em garrafa pet para me entregar (sem nem filtrar). Para minha surpresa, eles conhecem uma boa receita de como fazer sabão a partir de óleo de cozinha. Mas é bem mais fácil comprar um galão no supermercado... afinal, para que ter trabalho se o mundo facilita as coisas? :) A lógica de consumo atual é realmente bem perversa...

Bom, eu gosto muito do sabão feito com óleo de cozinha e fico bem feliz a cada leva que consigo fazer. Testei diversas receitas da internet que não derem certo. Ganhei um pote do melhor sabão de óleo de cozinha que já conheci (presente do meu querido amigo e professor Marcus Monteiro). Porém, não consegui a soda cáustica líquida que, conforme ele me explicou, faz um sabão de melhor qualidade.

Nas minhas pesquisas que deparei com um blog muito bom: o eCycle. Neste blog encontrei uma bela receita. A minha não fica tão lisinha como a deles (por isso afirmei que é quase perfeita). Mas dá um sabão muito bom. Link da receita original aqui.

  • 02 Litros de óleo de cozinha usado (o óleo que uso é bem escuro, bem saturado, para minha tristeza)
  • 350 mililitros de água - usei meio a meio com suco de limão
  • 350 gramas de soda cáustica em escamas
  • 50 mililitros de álcool
  • 07 potes de nata ou queijo cottage vazios (uso para colocar o sabão pronto, esse é o rendimento final)
  • 01 colher de pau
  • 01 par de luvas para lavar louças
  • 01 máscara descartável (uso um lenço sobre a boca e o nariz e não respiro sobre o balde)
  • 01 óculos de jardinagem (uso por conta do vapor da soda)
  • 01 balde
  • Peneira e voal para filtrar o óleo
  • opcional - 05ml de essência aromática (usei o limão, mas já usei essência de eucalipto em outra ocasião, fica super cheiroso)
OBS: Muito cuidado com esta receita, a soda é muito perigosa e pode causar queimaduras sérias!

Ingredientes e utensílios

1 - Amornar a água (no meu caso, suco de limão e água)
2 - Colocar a água no balde e juntar a soda em escamas. Muito cuidado nesta hora, o vapor que solta é perigoso, não respirar em cima do balde. O ideal é tomar uma distância usando uma colher bem grande. Mexer até dissolver bem a soda (alguns minutos).

3 - Acrescentar o óleo filtrando pelo voal e peneira.

4 - Mexer por 30 minutos (essa é parte que ninguém gosta). A partir do minuto 15 é possível perceber que a mistura vai engrossando.

5 - Acrescentar o alcool e mexer bem para não empelotar... hahaha o meu nunca dá certo. Sempre vira esse "engruvinhamento" aí da foto. Por mais rápida que eu seja para mexer. Se alguém tiver alguma boa dica de como fazer para isso não acontecer, eu agradeço!

6 - Também não é nada desesperador. Eu coloco em potes assim mesmo. Deve-se aguardar pelo menos uma semana antes de usar. Logo que está pronto, a soda agride as mãos. Quanto mais tempo esperar, melhor. A foto aí de cima é de uma leva que fiz há dois meses. Mesmo ficando embolotado, está ótimo de usar.

Fica a dica!

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Doce de Abóbora

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

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Eu tinha armazenado aqui em casa uma abóbora menina (aquela de pescoço) há uns 04 meses. Ela foi colhida com um pedaço do caule, o que permitiu que ficasse intacta até agora.

Ontem, finalmente, resolvi dar um destino para ela. Doce de abóbora aromatizado com fava tonka e lírio do brejo.

A receita é bem fácil, mudei apenas as especiarias. Já falei da fava tonka aqui. E do lírio do brejo aqui.


Ingredientes:
  • 2,5 kg de abóbora descascada cortada em cubos (daqui do sítio)
  • 2,3 kg de açúcar demerara orgânico (da Native, compramos direto do fornecedor)
  • 5 xícaras de água
  • 1/2 fava tonka ralada (da chá e cia)
  • 01 bom naco de lírio do brejo descascado e em pedaços (daqui do sítio)
  • Suco de 01 limão (daqui do sítio)
  • 2,5 colh de sopa de cal virgem (comprei um pacotinho de 150 gr em uma ferragem, a vendedora me garantiu que servia para fins culinários... deu certo)
Diluir bem o cal em 2 lts de água. Colocar a abobóra na água com cal e completar com o suficiente de água para cobrir todos os cubos. Deixar agir por 01 hora mexendo de vez em quando para que os cubos de cima desçam e tomem contato com o cal. Passado este tempo, escorrer e lavar bem os cubos para tirar qualquer resíduo de cal.

Colocar o açúcar e a água em uma panela grande e deixar o açúcar desmanchar bem até ferver e não ficar nenhum grão inteiro. Deixar ferver por uns 15 minutos em fogo baixo.

Acrescentar as especiarias, o suco de limão e os cubos de abóbora.

Deixar ferver novamente e cozinhar em fogo baixo até a abóbora ficar macia (em torno de 45 minutos, 01 hora).

Colocar em vidros previamente esterilizados cobrindo com a calda. Já expliquei como esterilizar aqui.

Deixar curtir por uns dias e bon appetit!

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Lasanha sem glutén - receitas para o dia-a-dia

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

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Sou uma apaixonada por tudo que vem da farinha de trigo. Amo pães, massas, pizzas... Mas também tenho o cuidado com a presença dela no nosso dia-a-dia. A farinha de trigo em excesso não é legal. Não vou entrar na questão do porquê não comer. É fácil encontrar artigos sobre isso. Sem contar o glutén - aumenta galopantemente o número de pessoas alérgicas ou intolerantes.

Já falei um pouco sobre isso quando postei a receita do ravioli com massa de aipim que ganhou o concurso da Zero Hora no ano passado. Links aqui e aqui.

Hoje fiz uma lasanha de espinafre com ricota sem glúten. Ficou uma delícia. A idéia era fazer panquecas, mas a massa fica um pouco quebradiça e achei que se prestava melhor para a lasanha. Deu certíssimo e o Deva (minha cobaia predileta) aprovou!

O recheio pode ser qualquer um. A massa é o segredo e é bem fácil de fazer.

Ingredientes:
  • 1 xic de farinha de arroz (da lojinha vida natural)
  • 1 xic de água (pode ser leite, eu quis fazer mais leve, pois coloquei ricota e queijo, não queria deixar com muito laticínio)
  • 1 ovo (da feira ecológica)
  • 2 colh de óleo de girassol
  • 1/2 colh de chá de sal
Bater tudo no liquidificador e fazer panquecas em frigideira quente levemente untada. Basta montar a lasanha com esta massa. Esta quantidade dá o prato abaixo, serve de 03 a 04 pessoas, depende do tamanho da fome.

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Homenagem de Aniversário

sábado, 22 de setembro de 2012

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Hoje é o dia do aniversário do meu querido pai que partiu em junho passado depois de uma luta de 06 meses com um câncer violento. Ele faria 72 anos.

Eu já relatei inúmeras vezes aqui no Blog a importância dele no meu prazer pela boa mesa.

Falei sobre isso quando fiz um almoço para ele utilizando as técnicas estudadas no SENAC. Algumas já faziam parte do meu repertório graças ao convívio com a cozinha dele. Link aqui.

Em outra ocasião, escrevi sobre o livro que ele deixou - sim, ele teve um filho (04 filhas), plantou uma árvore (inúmeras) e escreveu um livro. O livro que ele escreveu foi de culinária, nascido do amor pela boa mesa e da dedicação em aprender em uma época em que a informação não era tão acessível como hoje. Link para o post aqui.

Escrevi um post quando ele partiu, sabendo que a presença é... Link aqui.

Hoje acordo feliz. Fico sabendo que o Daqui Antirrestaurante apareceu no jornal apresentando a proposta a que veio: refeições com jeito de casa, para pequenos grupos, ingredientes locais e orgânicos.

Acordo com um calorzinho bom de homenagem àquele que tanto me ensinou. Não poderia querer um aniversário melhor. Feliz!


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Sofá de Paletes

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

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Estou para publicar faz tempo um post sobre o novo sofá do sítio. Com as mudanças na sala para o funcionamento do Daqui Antirrestaurante, os sofás anteriormente usados (que havíamos ganhado da minha irmã) ficaram bem desajeitados. Eu estava de birra com a sala desde então. Queria algo que aproveitasse melhor o espaço e integrasse os ambientes.

Paralelo a isso, em abril deste ano, recebemos o grupo do Papo de Responsa aqui no sítio (vide link). Foi uma semana muito fria e o quarto onde recebemos os grupos é bem úmido. Para que eles não deitassem no chão, conseguimos a doação de alguns paletes que fizeram um bom papel de camas para eles.

Com os paletes guardados, nasceu a idéia do sofá de paletes. Comprei a espuma, o tecido de algodão branco e fui me aventurar na máquina de costura (com a boa ajuda da minha querida mãe). Não é que deu certo?! Colocamos os paletes de forma que ficaram duas mesas nas laterais (ainda colocaremos vidros sobre elas). Gostei bastante do resultado. Abaixo fotos do ambiente que ainda merece alguns detalhes, mas que já está bem bacana.





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Colheita de brotos de bambu

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

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O blog volta ao ar com um post bem especial. Colheita de broto de bambu para a reabertura do Daqui Antirrestaurante.

No dia 16/09 o daqui reabre as portas para um grupo fechado depois de um tempo de hibernação.

Hoje colhi os primeiros brotos de bambu desta primavera. Primeiros também da minha vida. A internet é tudo de bom, pesquisando aqui e ali, tudo o que precisamos surge. Informações sobre brotos de bambu tem bastante. Pelo que pesquisei, o bambu que temos aqui em casa não é dos mais amargos. De qualquer forma, depois do primeiro cozimento, estou dando uma fervura com bicarbonato, pois achei ainda um pouquinho amargo. Espero que dê certo.

Foto dos brotos recém colhidos:



Foto dos brotos cozidos na panela para a fervura com o bicarbonato:

Espero que dê certo... dalmoço de domingo com brotos de bambu!

Visite os locais que pesquisei aqui e aqui.

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Bardana, lírio do brejo, boa companhia...

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

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Ando meio distante da cozinha, distante do blog... No sábado passado nos visitou o Gabriel, meu querido professor do SENAC. A partir desta visita surgiu um leve movimento de retorno às panelas. Cozinhamos juntos. Uma delícia!

A entrada foi bardana (quase um kimpira gobo - sem cenoura) refogada no shoyu, sakê e gergelim. Foi a primeira bardana que usei do canteiro. Ela não cresceu o esperado - talvez porque não tenha dado tempo suficiente ou o canteiro deva ser mais alto. Aqui o link para a saga completa. Como são 60 pés, vou usando aos poucos e acompanharei o desenvolvimento. Já tenho idéias alternativas para novas experiências de plantio para a próxima safra.


O prato principal foi uma ripa de costela assada no forno com papel alumínio em fogo baixo por 03 horas. Nunca tinha feito ripa no forno, ela é bem gorda... ficou super macia, mas ainda prefiro na churrasqueira, fica menos pesada.

Acompanhando a costela, um prato inusitado: massa feita em casa (pelo Gabriel) no pesto de espinafre e raiz de lírio do brejo. O desafio era pensar em um prato salgado com a raiz do lírio do brejo. Foi divertido fazer. Ficou gostosa, mas ainda deverá ser aprimorada. Fomos comedidos na raiz, poderia ter mais. O lírio do brejo é um ingrediente bem intenso. Como muito bem colocou o Gabriel, no começo é floral, depois fica amargo e por fim é picante. Uma abundância de sabores em um pequeno naco de raiz. O laboratório com o uso de alimentícias não convencionais seguirá, foi o desafio proposto ao Gabriel que levou para casa um bom pedaço da raiz.
O pesto usado foi básico: espinafre, um dentinho de alho, parmesão, azeite de oliva, nozes pecãns. A raiz de lírio do brejo foi fatiada em lascas finas, levemente refogada.


Para finalizar, doce de leite, queijo e nozes... sobremesa de última hora para acompanhar o cafezinho.

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Presença e Amor

quinta-feira, 5 de julho de 2012

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"Num tempo longínquo, 20 anos atrás, no auge da minha juventude, vivendo intensamente, apoiada por todos ao meu entorno... Vivi em ambiente de plena confiança, onde meus pais apoiaram as maiores loucuras aos olhos do mundo. Esta dedicatória no livro retrata uma época em que eu, recém chegava da Índia, buscava intensamente... caminho que hoje me faz, 20 anos depois, traçar as palavras ao inverso. Hoje eu digo: presença de sempre, apenas presença! Amor"

Hoje escrevo no blog um texto que foge um pouco aos posts que normalmente publico.

Em abril de 2011, escrevi um texto sobre um legado da família que muito contribui para o meu amor pela cozinha. Falei sobre o amor do meu pai pela cozinha e sobre o livro que ele escreveu: Machão de Avental.

Em janeiro deste ano falei sobre alimentação e a relação da alimentação com casos de câncer. Link aqui.

Pois é, meu querido pai recebeu o diagnóstico de câncer em dezembro de 2011 e faleceu na semana passada em Florianópolis. Foram 06 meses muito intensos que pareciam estar em outra dimensão. Nos últimos dois meses suspendi alguns projetos (incluindo o Daqui), estive menos na cozinha, cozinhei mais em Florianópolis do que em Viamão.

Hoje resgato o livro "Machão de Avental". Dele retiro o texto onde o pai fala do amor pela cozinha, traçando palavras que descrevem cuidado, descrevem transbordar. E isso me toca! Sou grata!



Devagarito vou voltando, devagarito vou assentando e retomando as ações que ficaram suspensas.
Agradeço muito o carinho das pessoas queridas neste momento.

Com amor
Priya

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Charque caseiro - como fazer

segunda-feira, 25 de junho de 2012

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Faz bastante tempo que estou para escrever este post. Em abril deste ano carneamos um boizinho aqui do sítio, vide link aqui.

Uma das formas tradicionais aqui no RS de armazenamento de carne é o charque. O charque nada mais é do que o processo de desidratação da carne através do uso do sal grosso.

Em abril mesmo, selecionei um bom pedaço de patinho para fazer charque. Deu certo! Da próxima vez farei mais quantidade

Eu busquei algumas dicas na internet para facilitar. Encontrei este vídeo.


Como fazer:
  • Limpar a carne
  • Cortar em mantas, tiras de uns 03 centímetros de espessura.
  • Forrar uma gamela, forma ou escorredor com sal grosso e colocar um pedaço da carne. Sal por cima, e mais uma manta. Mais sal e mais uma manta. Fazer isso e cobrir tudo com bastante sal.

Eu fiz no escorredor, depois li que não deve-se usar aluminio. A vantagem que encontrei no escorredor foi o fato de não acumular a água que vai soltando da carne. Coloquei uma bacia embaixo que deixou a água escorrendo constantemente. Usando gamela ou forma, a água deve ser retirada de tempos em tempos.
  • A carne ficou no sal durante 04 dias. Sendo que eu trocava os pedaços de posição uma vez ao dia, passando os debaixo para cima. E completava o sal cada vez que era necessário.
  • Depois dos quatro dias a carne deve ser pendurada em local arejado, com sol e ventilado, com tela para proteger das moscas (eu não coloquei no sol direto, pois teria que levar para a rua e fiquei com medo que os cachorros pegassem - deixei dentro de casa em um lugar que pegava sol através da janela). Usei uma caixa telada para pendurar o charque.
  • Assim está até hoje e uso conforme necessidade.


O charque foi aprovadíssimo. Já li que ele pode ser conservado na geladeira. Como estamos no inverno, optei por deixá-lo pendurado na caixa telada. Ainda testando... e aprendendo.

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Creme de batata doce com gengibre e pimenta dedo de moça

quinta-feira, 14 de junho de 2012

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Sábado passado fui na feira e comprei muitas batatas doces. Estavam lindas e me deixaram com água na boca e desejo de muuuitas receitas. Amo batata doce!

Hoje resolvi fazer um creme de batata doce com gengibre e pimenta dedo de moça.

O creme ficou um espetáculo. A foto deixou a desejar. Não cheguei a pesar os ingredientes, mas vou explicar mesmo assim, pois é muito fácil e uma dica muito boa para o nosso inverno.

01 batata doce grande, era enorme, acho que vale por duas médias (comprei na feira ecológica)
01 copo de leite, mais ou menos 250 ml (Daqui)
O quanto baste de água para cobrir as batatas em cubos
1/2 cebola grande picada em pedaços grandes(da feira ecológica)
Sal marinho (da feira ecológica)
um bom naco de gengibre ralado, do tamanho de um dedão (da feira ecológica)
02 pimentas dedo de moça (da feira ecológica)
Nata para finalizar e deixar a textura mais aveludada, usei umas 04 colheres de sopa rasas (Daqui)

Cozinhar a batata doce picada em cubos de mais ou menos 2cm no leite e na água com a cebola e uma pitada de sal. Assim que a batata ficar macia, liquidificar ou bater com o mixer (usei o mixer direto na panela, bem fácil). Acrescentar o gengibre, a pimenta e ajustar o sal. Deixar ferver por mais uns minutinhos (de 03 a 05 está bom) para pegar os sabores. Acrescentar a nata. Assim que levantar fervura, desligar e servir.

Vale a pena mesmo. Fácil, nutritivo, saboroso. O Deva amou!

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