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Gazpacho de beterraba com tomate

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

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Amo sopa. No inverno faço frequentemente. Como no verão é impossível tomar uma sopinha quente e estamos enfrentando dias pra lá infernais ultimamente, resolvi inovar. Sopa fria!

Ontem ficamos na horta até umas 20hs, estávamos amarrando os pés de tomate que estão sentindo muito o calor e o vento. Voltamos para casa acalorados e famintos. Eu já tinha deixado o gazpacho encaminhado, era só finalizar e gelar.

Foi um sucesso! Não sobrou nem uma gota para contar história. Ainda bem que as fotos registram o feito. O gazpacho nos dias quentes é super refrescante e serve como uma bela entrada. Além de lindo! Eu, particularmente, adoro a cor do gazpacho. E o mais legal é que foi uma receita com um enorme número de ingredientes daqui e 100% orgânica! Com certeza entrou na lista de receitas frequentes do sítio.

Ingredientes:
  • 01 e 1/2 beterrabas cozidas - daqui do sítio
  • 07 tomates (533gr) sem pele e sem sementes - daqui do sítio
  • 01 cebola pequena (39gr) - daqui do sítio
  • 01 dente de alho pequeno - daqui do sítio
  • Pão orgânico da Iliete (140 gr) - que trocamos por leite da Ming Ao
  • 350 ml da água do cozimento da beterraba bem gelada (foi a quantidade necessária para o cozimento, não sobrou, nem faltou)
  • 02 colh de sopa de vinagre orgânico de maçã (30ml) - da lojinha da Iliete, trocado pelo leite da Ming Ao
  • 03 colh de sopa de azeite de oliva orgânico (45ml) - do supermercado
  • Molho de pimenta a gosto - daqui do sítio
  • Sal marinho a gosto - da feira ecológica

Modo de fazer:
Cortar o pão em pedaços e deixar amolecer um pouco em metade da água da beterraba. Bater no liquidificador. Cortar a cebola e a beterraba em pedaços médios e acrescentar no liquidificador. Colocar o alho, os tomates e demais ingredientes. Ir colocando o restante da água da beterraba até dar o ponto desejado (se faltar líquido, colocar água gelada). Bater até ficar bem homogêneo e aveludado. Acertar os temperos e pronto! Levar para gelar e servir. Simples assim. Finalizei com gergelim tostado. E o Deva comeu com fatias de pão (poderia ser uns croutons).

Dica para tirar a pele e sementes do tomate: ferver um tanto de água. Fazer um "X" com uma faca na bundinha do tomate e colocar na água fervida. Assim que a pele soltar, colocar em água fria. Tirar a pele. Abrir no meio e tirar a semente colocando sobre um coador, solta um bom caldo de tomate que pode ser usado no gazpacho (ver na foto acima como há bastante caldo).

O Gazpacho pode ser feito somente com tomates ou com tomate e pepino, ou pimentão... É uma receita típica da Espanha.

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Vídeos do Arupa no ClicRBS

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

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Recentemente coloquei um post com as imagens das páginas do caderno de gastronomia com a matéria aqui no sítio (veja aqui).

Hoje disponibilizo aqui os vídeos que foram feitos pelo pessoal do grupo RBS:

  • Filmagem no mesmo dia em que foi feita a matéria pela equipe do caderno de gastronomia, no dia 21/10/11.
Link para a origem do vídeo:
http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=1&contentID=219499&channel=49

  • Filmagem feita pela equipe do Canal Rural, em duas etapas, dia 06/11/11 e dia 17/11/11. 
Link para a origem do vídeo:
http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=1&contentID=224619&channel=99

Bem legais! E deixo aqui para que fiquem registrados!

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Molho de tomates II - garantindo o inverno de 2012

domingo, 27 de novembro de 2011

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Conforme previsto, passei o dia de ontem em companhia dos meus amados tomates. Cheguei de viagem e a gaveta lotada estava me esperando. Mudei um pouco a receita em relação ao que fazia no verão passado (veja aqui). Fiz sem tantos condimentos para ficar mais neutro e tirei pele e sementes. Deu mais trabalho, mas ficou outra qualidade de molho.

Foi iniciada a fase de produção de conservas para 2012!

Ingredientes

  • 13 kg de tomate (daqui do sítio)
  • 05 cebolas médias (daqui do sítio)
  • 1/2 xic de açúcar mascavo (da feira ecológica)
  • 04 colh de sopa de sal marinho (da feira ecológica)
  • Suco de uns 04 limões (daqui do sítio)

Gavetão de tomates, juntamos durante uma semana.

Cebolas que colhemos. Algumas floresceram e ficaram com umidade no caule.
Essas apodrecerão antes, estou usando elas.

 Lavar os tomates, cortar em 04 e levar em uma panela com um dedo de água.

Deixar cozinhar até dar uma amolecida. Como eram muitos tomates, deixei cozinhar por umas duas horas. Com menos quantidade, 20/30 minutos são o suficiente. Detalhe: quanto mais maduro melhor.

Passar os tomates no passa-verduras para separar pele e semente. O passa verdura não faz o molho ficar líquido como o liquidificador, fica mais encorpado. Eu adorei! É a parte mais demorada, mas vale a pena.

Depois de passar toda a polpa pelo passa verduras, fazer um pure com a cebola (ou picar bem miudinho). Levar em uma panela sem óleo e deixar cozinhar uns minutinhos. Acrescentar a polpa de tomate, o açucar e o sal. Eu deixei cozinhar por mais ou menos 1h30 minutos, tirando sempre a espuma que subia, pois esta espuma é acidez que ainda está no molho.

Esterilizar os vidros (como fazer, veja aqui). Colocar uma colher de sopa de suco de limão em cada vidro. Acrescentar o molho por cima, fechar bem e levar em banho-maria por mais uns 35/40 minutos. As tampas estufarão durante este tempo. Retirar do fogo e deixar resfriar naturalmente. Quando frias, as tampas encolhem e ficam bem apertadas.

Produção pronta para armazenamento.

Rendeu 17 vidros de 550 ml e 01 quase cheio. Pretendo fazer mais de 100 vidros de molho para este ano. No ano passado fiz uns 70. Mas se o restaurante rolar, terei que ampliar a produção! :)

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Fernando de Noronha: Paraíso Ecológico X Paraíso Sustentável

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

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Buenas, de volta ao sítio, ainda meio mareada!

Bem bom voltar! Tenho um gavetão cheio de tomates lindos e madurinhos para dar início a produção de molhos para 2012. Tenho apenas um vidro na despensa que veio da produção do verão passado! Exato o tempo entre uma produção e outra. Delícia!

Contudo, não é sobre isso que escreverei hoje. Estive uns dias sumida, pois saímos de férias por 05 dias. Fomos para o inegável paraíso de Fernando de Noronha. Escreverei mais uma vez sobre ambivalência. A ambivalência que senti ao adentrar no arquipélago.

Foto que tiramos ainda no avião

Ficamos 05 dias na ilha e voltei com muitas perguntas. O arquipélago é composto por 21 ilhas, sendo apenas uma habitada. A ilha é um lindo paraíso ecológico onde a maior parte de sua área territorial é mantida como reserva. A área de águas é um espetáculo! Tivemos a oportunidade de mergulhar com tartarugas, peixes, polvos, lagostas, arraias, até mesmo tubarões. Sim, tubarões! É bem bacana chegar perto desses animais. Porém, de certa forma, me senti um pouco intrusa. Algo como “um peixe fora d'água” ao contrário.
Legítimo peixe fora d'água ao contrário!

Fernando de Noronha desperta alguns sentimentos. O povo, pelo que conheci, é muito querido e hospitaleiro, tive gratas surpresas. As praias são um desbunde de tão lindas, a diversidade terrestre e marinha são impressionantes. Sentimentos de alegria, deslumbramento e dúvidas. Sim, lá vem as danadas das perguntas...
Olha a cara de quem tinha muitas perguntas...

A impressão que fiquei é de que a ilha é um ambiente sustentável para quase todas as espécies que vivem lá. É lindo de ver a possibilidade da flora e da fauna se desenvolverem. Ver um número enorme de tartarugas, mabuyas, pássaros, peixes - e muito mais - crescendo e vivendo por lá.
Uma das mabuyas que moravam no nosso quarto.

E porque digo que é sustentável para quase todas as espécies?
Não é sustentável para a espécie humana!

Alguns dados:
  • A energia elétrica da ilha é toda fornecida por geradores à diesel. O diesel vem todo de Recife.
  • A água potável para consumo geral é derivada em pequena parte de um açude e em grande parte de uma usina de dessalinização. Nós fomos visitar a usina e o processo é muito legal. Porém, o custo da água é subsidiado. E detalhe, a usina é movida a energia elétrica que, por sua vez, é dependente do diesel externo.
Usina de dessalinização
  • Pelo que nos disseram, água para beber para os moradores vem de uma fonte de água potável que é distribuída através de fichas. A água para beber dos turistas vem engarrafada, em sua grande maioria em pequenas garrafas de 500ml da empresa Indaiá da Paraíba.
A primeira garrafa que compramos tinha 1,5lts.
Depois conseguimos uma de 10lts que usávamos para abastecer nossas garrafinhas de inox.
  • Os alimentos vem de balsa de Recife (antes de Recife não sabemos). Alimento local somente alguns tipos de peixe e água-de-coco. Isso mesmo!
  • Compramos peras argentinas no supermercado (única fruta que tinha no dia, pois a feira ainda não tinha vindo de Recife, levou mais dois dias para chegar). Depois descobrimos uma mangueira carregada na casa do vizinho, com várias mangas no chão. Como esta árvore, haviam muitas outras por lá (e cajueiros também). Porém, não havia manga a disposição nem para venda. Nos fizemos de loucos e pegamos as mangas que estavam nos galhos que caiam para o nosso terreno. O Deva comia umas 05 por dia e trouxe uns 07 caroços para plantar.
Mangas do vizinho
  • O Tubalhau, prato típico local (filés de tubarão salgados), já não é mais pescado nem salgado por lá. Também vem de Recife.
Tubalhau, batata inglesa, cebola, azeitona... tudo de fora. Mas estava uma delícia!
  • O que vimos foram muitos pacotes, potinhos, garrafinhas, latas, bandejas nos supermercados e locais que forneciam café da manhã. E nos cardápios dos restaurantes camarão, salmão e picanha. Nos contaram de um passeio de barco que oferecia até mesmo churrasco a bordo com direito a pão com alho e picanha.
  • Com este modelo de consumo, obviamente há uma grande geração de resíduos. Fomos visitar a usina de resíduos. Coloco alguns dados que nos deram: 20% do resíduo gerado é orgânico (o maior volume é de casca de coco), este resíduo é todo compostado e fica na ilha sendo usado pela aeronáutica. O restante dos resíduos sofrem uma separação, o que pode ser reciclado já é separado e prensado na ilha mesmo. Este resíduo vai todo para Recife e é vendido. Há uma parte do resíduo que não é nem reciclado, nem compostado, também vai para Recife para um aterro sanitário.
Foto aérea da usina de resíduos - tiramos na chegada sem saber o que era. Esse monte de pontos brancos são os sacos que sairão da ilha.

Resíduos
  • O principal meio de transporte é o Bugue. Impressionante a quantidade de Bugues que vimos por lá, inclusive alugamos um para um dia. Não há quase bicicletas, vi apenas umas 03 durante os 05 dias. O Bugue é movido a gasolina e a gasolina vem de Recife.
  • Não conseguimos visitar a estação de tratamento de esgotos da ilha, mas, pelo que nos disseram, todo o esgoto da ilha é tratado. Vendo a vida marinha do mar no entorno, deve ser isso mesmo. Até porque a população mora em uma área concentrada. A maior parte da ilha é de reserva (70%). Porém, as águas negras e cinzas não são separadas para tratamento e não sabemos como o tratamento é feito nem seus custos. A água que sai ao final do tratamento não é reutilizada e também não sabemos qual o seu destino. Desta forma, não é um ciclo fechado, mais uma vez um modelo linear.
Essas informações podem parecer impressionantes, não é mesmo?! Mas não são um privilégio de Fernando de Noronha. É um modelo bem parecido com o que vivemos nas nossas cidades. Sendo que o tratamento de esgoto e reciclagem de lixo são muito melhores do que a maioria das cidades brasileiras. O que impacta ao ver este modelo em Fernando de Noronha é o fato de ser uma ilha e de ter uma dependência enorme de uma região externa. Se o transporte marítimo colapsasse seria bem complicado.

Do meu ponto de vista, Fernando de Noronha é um paraíso ecológico como poucos! Mas não é um paraíso sustentável para o modelo de vida humano. Com isso faço algumas perguntas: será que o paraíso não é sustentável ou o modelo é que não funciona? Por que é sustentável para as demais espécies?

Ampliando ainda mais a reflexão, façamos o seguinte exercício: a Terra em si é uma ilha, certo? Sendo a Terra uma ilha, podemos usar Fernando de Noronha como um micro exemplo do que é a Terra, ok? Sendo, inclusive, um micro modelo bem otimista (imagine se estivesse usando uma grande metrópole como exemplo). Repare que o modelo de vida do ser humano apresenta-se insustentável nesta ilha, dependendo incessantemente de Recife. Se ampliarmos isso para a Terra, onde está nossa grande Recife? Onde buscaremos os alimentos e combustível fóssil para abastecer este modelo? Pelo que vi por lá, a única espécie que não consegue sobreviver com os recursos disponíveis na ilha é a humana. Desta forma, a última pergunta que sugiro: qual espécie está correndo mais risco com este nosso modelo extrativista/linear de consumo/descarte?

Como falei, voltei de lá com muitas perguntas e sentimentos bem ambivalentes... estranho, quando mais nova eu quis viajar o mundo. Hoje está ficando sem sentido... esvaziando e o voltar para casa uma delícia!

Mas confesso, ficou foi um pequeno desejo de visitar outras ilhas... Cuba, Japão... Quem sabe um dia. Ver pequenas frações em formas de ilhas que representam de forma tão palpável a realidade desta grande nave Mãe. Este olhar sobre uma área menor coloca em uma perspectiva mais mensurável a realidade do nosso modelo. Elucida! Educa!

Mas falando em nave Mãe, dela vieram os tomates que citei lá em cima e é na companhia deles que passarei meu fim de semana. Depois colocarei os resultados aqui.

Tiramos umas 400 fotos da viagem. É tudo tão lindo! Compartilho mais algumas:
Lindezas da vida!

Olha as cores! Amei!

Mangue. Proibido entrar!

Sacadinha do nosso quarto - convite ao descanso!

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A estética dos jardins: o conceito de estética vai mudando, pelo menos o meu

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

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Já falei mais de uma vez aqui no blog da minha atual ambivalência com o jardim ao redor da nossa casa. Vide links aqui e aqui. Hoje li um texto que trata de um assunto relativamente recorrente na minha cachola.

Quando nos mudamos para o sítio, tínhamos caseiros que moravam aqui também (hoje já não temos mais). Nesta época, nossa horta era a metade do que é hoje e produzia bem pouco, não tínhamos vaca, muito menos uma rede de trocas local. Uma das principais atribuições do caseiro era deixar o jardim impecável: a grama sempre aparada, as pedras limpas, as árvores e arbustos podados, as ervas daninhas bem longe daqui. Isso servia para todo o entorno da casa.

Hoje, caminhando pelo jardim, honestamente, a frase que ainda vem é: "que jardim sujo!" Sujo? Como assim? A grama sumiu entre tantas rasteiras estranhas e outras não tão rasteiras assim, as pedras estão intercaladas por arbustos de diversas cores e tamanhos (inclusive a amoreira que citei em um dos artigos acima linkados). 

Já não vejo mais diferença entre o jardim da casa e a área do sítio. Será que isso ocorre porque o jardim está sujo ou porque definitivamente fazemos parte deste ambiente que nos acolheu há seis anos? Ou porque as prioridades mudaram? Estamos sem caseiro e entre cuidar dos tomateiros ou da grama, definitivamente, fico com a primeira opção.

Bom, neste texto que li há uma frase um tanto forte que diz o seguinte: "Cortar a grama é coisa de rico, cuidar de horta é para pobre." Ele fala do modelo norte-americano e resgata a história da nobreza inglesa que ostentava lindos jardins com espetaculares gramados. Link para o texto do Efraim Rodrigues aqui. Vale ler! 

A frase que citei faz sentido, mas o curioso é que realmente valores mudam... sinto-me muito rica em cuidar de uma horta. Sinto-me feliz!

Esses dias recebemos uma visita que foi conhecer a horta com o Deva. Ela comentou que a horta estava um tanto suja. O Deva ficou com uma cara de interrogação, pois simplesmente não acessou o comentário. De onde vejo a horta é linda!

E sobre o jardim, estou aprendendo com ele. E este jardim será o jardim visitado por quem vier comer da nossa comida. E este é o jardim que queremos transformar cada vez mais em área produtiva. Hoje ele já tem goiabeira, acerola, pitangueira, pessegueiro, roseiras, abacaxi do reino, capuchinhas, amoreira silvestre, azaléia, colônia, citronela, amoreira, babosa, agapanthus, limoeiro, uma espiral de ervas, bertalha... e as queridas tanchagem, dente de leão, serralha... Sim, muitas pancs espalhadas no meio do gramado. A grama quase não existe mais. Nada contra a grama, mas a força das espontâneas é incrível! Por que brigar com elas?

Deixo de brigar e devagarito vou experimentando novas formas. Afinal, estamos em Arupa!

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Pão de Queijo II - e um motivo a mais para resgatar um texto :)

terça-feira, 15 de novembro de 2011

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Um dos meus textos preferidos aqui do blog é o "Antídoto para Normose", de quando em quando dou um jeito de resgatá-lo para estimular a sua re-leitura. Ele foi de dezembro de 2010 e está super atual nesta época do ano em que novamente os tomates e pepinos começar a surgir na nossa horta e cozinha. Link para o texto aqui.

Mas não, não é sobre tomates e pepinos que escreverei. Tenho a sensação que esta paixão pela diversidade me causa um grande sintoma: tenho uma enorme dificuldade de repetir receitas. Não consigo testar as receitas que coloco no blog, pois sempre dou uma mudadinha. Acho que sou uma viciada em novas experiências. A não ser que a receita seja realmente estupenda, insisto em mudar.

Estou há tempos para fazer uma nova leva de pãozinho de queijo, pois tenho (ainda de meses atrás) alguns queijos que fiz e não deram certo. Como reciclar é palavra de ordem, queijo que não dá certo vira pão de queijo aqui no Arupa. O queijo que descongelei é um queijo que ficou ácido demais para comer puro. Então fui pesquisar novas receitas de pão de queijo, pois não queria fazer a mesma que usava no ano passado (link aqui para a antiga)

Sou fã de alguns blogs de culinária (aliás tenho que criar uma lista com as minhas preferências, são boas indicações). Entre eles está o PratoFundo do Vitor Hugo. No blog dele, encontrei muitas dicas para as experiências com sorvetes. E foi também no blog dele que encontrei esta receita de pão de queijo. É um pãozinho maravilhoso! E sim, melhor que a receita que costumava fazer. Tenho a impressão que o segredo desta gostosura toda está na proporção entre o polvilho doce e o azedo... Para o meu paladar, a consistência é perfeita. Fiz algumas mudanças em função do tipo de queijo e o ponto que cheguei com a massa. O Vitor Hugo faz na batedeira, eu fiz na mão, pois fiz receita dupla. E confesso, é uma massa dem chatinha de trabalhar. Mas vale a pena! Link para o post do Vitor Hugo aqui.


Pão de Queijo II
  • 1000 gr de polvilho doce (do supermercado)
  • 600 gr de polvilho azedo (da loja do restaurante Nova Vida em POA)
  • 220 ml de óleo de girassol (do supermercado)
  • 60 gr de manteiga (daqui do sítio)
  • 1100 ml de leite (daqui do sítio)
  • 1100 gr de queijo (aqui do sítio) - foi exatamente o que descongelei, pela receita original seriam 880 gr de minas ou colonial e 440 gr de parmesão.
  • 40 gr de sal marinho (da feira ecológica) - usei meu poder de dedução, pois o Vitor Hugo faz observações a respeito. Deu certo!
  • 06 ovos (do vizinho) - usei bem menos do que o indicado (10 pequenos), pois, apesar de orgânico, eram grandes e a minha receita tinha menos queijo e um queijo úmido. Também deu certo, ficou bem pegajosa!
Seguindo o modo de fazer do Vitor Hugo, porém manual. Em uma bacia, peneirar os polvilhos e misturar o sal. Reservar. Misturar o leite, o óleo e a manteiga, colocar no fogo e deixar ferver. Ir colocando a mistura de leite e óleos sobre os secos aos poucos, mexendo sempre. Esta etapa chama-se escaldar o polvilho. Ir misturando com as mãos, cuidado para não se queimar, pois o óleo com leite é muito quente até obter uma massa uniforme, macia e sedosa. Realmente, fica uma delícia de massa!

Quando a massa ficar morna, acrescentar os ovos, um a um. Esta hora é a mais chata, pois os ovos deslizam sobre a massa parecendo não aderir, tem que ter paciência. Minha sugestão é usar uma mão para amassar e a outra para colocar os ovos (aprendi a abrir o ovo com uma mão apenas, a esquerda, o que faz a necessidade!), pois a mão que está na massa fica muuuuuito melecada, cheia de massa grudada. Quando percebi que a massa já estava bem pegajosa e o queijo não secaria muito, parei com os ovos. Foram 06.

Colocar o queijo. Coloquei metade e incorporei, depois coloquei a outra metade. Como a massa é pegajosa, deve-se untar as mão para fazer as bolinhas. Como não consegui enrolar tudo de uma vez, coloquei a massa um tempo na geladeira (ficou mais ou menos 40 minutos) o que se mostrou uma boa idéia, facilita um pouco para enrolar - como quando fazemos negrinho (ou brigadeiro).

Esta receita rendeu em torno de 290 pãezinhos pequenos, pois gostamos deles assim (ficam mais crocantes). Assei 20 unidades na mesma hora, pode-se ver na foto a maravilha que ficou. Para assar, untar a assadeira ou usar o silpat, distribuir as bolinhas, levar ao forno médio (pré-aquecido em 180°C) por 25-30 minutos.

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Sorvete de Rosas

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

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Esses dias uma amiga comentou no facebook sobre o sorvete de rosas que havia comido. Resolvi ir atrás de receitas e verifiquei que a maioria das que constam na internet são à base de xarope de rosas. Porém, um dos links que achei mostra um tradicional sorvete mexicano feito em Oxaca, a base de leite e pétalas de rosas (link aqui). Resolvi testar. Porém, usei como base o creme anglaise.


Temos muitas rosas aqui no sítio, elas são anteriores a nossa vinda para cá. Provavelmente, foram plantadas pela Fani, ex proprietária daqui. São do tipo de rosas do campo, rosas de casa de vó, roseiras lindas!

Nelas eu apostei o novo sorvete. Além do sorvete de rosas, queria testar sorvetes com os sabores abundantes do sítio. Entre eles, temos o funcho. O danadinho se espalha pela horta que é uma beleza. Fiz os dois e minhas cobaias do domingo gostaram. Não foram os melhores sorvetes que fiz, ainda deverão ser calibrados. Mas sim, ficaram bem gostosos!

O sorvete de rosas ficou mais cremoso, pois fiz com as pétalas que não geram cristais de gelo na base do creme anglaise. Porém, é um sabor novo, na primeira colherada, uma estranheza. Na segunda, uma nova relação se estabelece. Na terceira, um novo prazer. A pétala de rosa, por incrível que pareça, parece-me levemente salgada, imaginei ela em preparações não doces. Fascinante.

O Deva preferiu o de funcho, eu fico com o de rosas e a ambivalência que ele gera no meu paladar. Pois termino de comer o sorvete querendo seguir na experiência. Querendo seguir na investigação daquele ponto de interrogação. Enigmático, por assim dizer!

Apenas um detalhe muito importante, para usar rosas na cozinha, não deve-se usar flores de floriculturas, pois não são próprias para consumo, levam defensivos. Apenas as rosas de casa são confiáveis. E são necessárias muitas rosas, pois 130 gramas de pétalas são muuuuitas pétalas. Fica a dia.

Resolvi testar o sorvete com um pouco mais de leite em relação a base que fiz antes. Estou tentado sorvetes menos gordos. Deu certo.

Mesmo não sendo um sabor unânime, coloco a receita. Para os que gostam de aventuras novas, indico!

Sorvete de rosas do campo
500 ml de leite (daqui do sítio)
300 gramas de nata (do supermercado)
180 gramas de açúcar orgânico (do supermercado)
04 gemas (do vizinho)
Uma pitada de sal marinho (da feira ecológica)
½ fava tonka (da chá &e cia)
130 gramas de pétalas de rosas (daqui do sítio)

Em um panela junte o leite, 90gr de açúcar, o sal, o creme de leite e a fava tonka ralada (como noz moscada) para ferver. Enquanto isso, bata com um fuet as gemas e 90gr de açúcar até ficar uma gemada clara. Coloque um pouco da mistura de leite e nata em cima das gemas batidas para ajustar a temperatura. Coloque as gemas e a mistura de leite em uma panela em fogo baixo, mexendo sempre até engrossar em ponto de nappé (quando passar o dedo atrás da colher que estiver usando o caminho feito ficará intacto, sem escorrer). Processar as pétalas de rosa com uma parte do creme Anglaise até ficar bem batido. Acrescentar o restante do creme, misturar bem para deixar o creme uniforme e levar à geladeira. Depois que estiver bem frio (eu deixo uma noite) bater na sorveteira. Pronto!

E eis que surge mais uma novidade super aromática no Arupa! Beleza!

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Alguns dos meus preferidos: dia de chuva, dia de polenta

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

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O Deva não é muito chegado em polenta. Euzinha amo! Vim ao mundo com braços de gringa polenteira, sangue italiano que não nega a origem. Quase nunca faço, mas como tinha uma farinha de milho dando bobeira, aproveitei o tempo fresco para fazer uma ótima combinação. Charque desfiado com minhas queridas lentilhas germinadas sobre uma base de polenta mole. Belezura!

Também comemos uma saladinha especial que tinha o feijão moyashi germinado. Os germinados de hoje são um capítulo a parte. Como já coloquei aqui inúmeras vezes, amo a lentilha. Porém, tenho uma dificuldade enorme de conseguir a danadinha orgânica. Dia desses, comentado sobre isso numa mesa de jantar, uma querida amiga disse que achava que conseguiria, em Caxias do Sul. E não é que conseguiu! A Fabiana Diaz nos presenteou com um pacote de lentilhas orgânicas e um pacote de feijão moyashi também orgânico. Sonhos! Segundo ela, os produtos são cultivados em Ipê (detalhe, mesmo local de onde vem os grãos orgânicos que a Ming Ao come). Assim, fica a dica: é possível conseguir lentilhas orgânicas, não desista.

Foto abaixo da saladinha com o feijão moyashi germinado!


Vamos ao charque. Ah, por falar em charque, estou querendo muito aprender a fazer charque em casa, pois em breve teremos um tantão de carne de gado orgânica. Se alguém souber como faz ou tiver a indicação de onde posso aprender, please, me avisa.

Voltando... destaque para a cebola que usei. Já estamos colhendo cebolas da safra. Agora ficarei muitos meses sem comprar cebolas! Que beleza! Feliz, feliz!


500gr de charque (do supermercado)
02 xícaras de lentilha orgânica germinada (lentilha de Ipê germinada aqui), como fazer
01 colh de sopa de Ghee (daqui do sítio)
01 cebola picada (daqui do sítio)
Salsinha e cebolinhas picadas (daqui do sítio)
01 xic de farinha de milho (do supermercado)
04 xic de caldo de cozimento do charque
01 xic de água para desmanchar a polenta
Sal marinho (da feira ecológica)
Azeite de oliva (do supermercado)
Flores comestíveis - cravinas (daqui do sítio)

Deixar o charque de molho em água por 24 horas, trocando a água umas 03 a 04 vezes neste período. Cozinhar o charque por 20 minutos coberto por água. Escorrer e descartar esta água (que ainda deverá estar salgada). Cozinhar em água até ficar macio. Escorrer guardando o caldo que forma para utilizar para a polenta. Desfiar o charque descartando a gordura e pelancas.

Colocar o caldo do charque para ferver. Desmanchar a farinha em uma xícara de água. Colocar esta mistura aos poucos no caldo em fogo baixo, mexendo para não grudar. Cozinhar o tempo indicado pela marca da farinha (se for pré-cozida é bem rápido, caso contrário é em torno de 30/40 minutos). Ajustar o sal. A polenta começa a soltar do fundo da panela quando está pronta. O caldo de charque dá um sabor super especial.

Derreter o ghee em uma frigideira, dourar a cebola. Acrescentar o charque desfiado e dourar por uns minutos, acrescentar a lentilha e a cebolinha cortada. Ajustar o sal. Assim que a lentilha estiver macia, sem amolecer, desligar o fogo.

Servir no prato uma camada da polenta, uma camada do charque, finalizar com a salsinha, um fio de azeite de oliva e flores.

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Temazcal - voltando um capítulo

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

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Quando começamos a pensar em comprar um sítio (há uns 08 anos trás), um dos motivos aparentes era o fato de que há algum tempo havia recebido as bençãos de temazcaleira e havia começado a compartilhar esta cerimônia.
Temazc... o quê?

Um passo atrás. Entre as vivencias que participei, está a Busca da Visão (ou Vision Quest, como alguns conhecem). A Busca da Visão faz parte das cerimônias desenhadas pelo Caminho Vermelho, o caminho cerimonial dos nativos americanos.

Em uma vida passada, há uns 15 anos atrás, quando tinha uma vida bem urbana, me vi cansada da correria da cidade, cansada do concreto do meu prédio. Acabei conhecendo algumas pessoas muito especiais, entre elas o meu querido amigo Haroldo (Ehekateotl) Vargas e o grupo do Fogo Sagrado do Brasil. Através desse grupo, fui apresentada à cerimônia do Temazcal (ou tenda do suor). Nesta época, o Temazcal colocou muitas coisas em perspectiva e me levou a fazer o que fosse preciso para me tornar uma temazcaleira. Sendo assim, disciplinadamente, subi a Montanha por 33 dias divididos em 04 anos. Fechado o ciclo, vieram as bênçãos (como é chamada a autorização para conduzir cerimônias) de temazcaleira e a possibilidade de estar cada vez mais dentro do que é a representação do ventre da Mãe Terra, a Tenda.

Mas por quê tudo isso agora?

Pois é, a busca por um sítio nasceu também do desejo de ter um local próprio onde pudéssemos compartilhar o Temazcal. E coloco pudéssemos, pois o Temazcal não é apenas da Priya. Ele é do Deva, que sempre trouxe a sabedoria e o amor ao aquecer as pedras que entram pela porta da Tenda. Aliás, o Temazcal não tem dono, de fato...

Mas engraçada é a vida, estranhos os seus desígnios e as formas como as coisas acontecem! Ou a não-forma como as coisas acontecem: Arupa! Inúmeros temazcais aconteceram antes de existir o Arupa como ele é hoje.

Parece-me que aquele desejo de vida, de terra, de abundância, de confiança, hoje é a base por onde me movo. O desejo da busca tornou-se encontro. E o que era apontado pelo Temazcal passou a ser o dia a dia. Volta e meia alguém pedia um temazcal... uma irmã como presente de aniversário, um amigo para trazer sua esposa. Mas os intervalos foram ficando maiores e o Temazcal acontecendo de outra forma, em ciclos diários, como uma medida do equilíbrio entre as coisas.

Enquanto as cerimônias do Temazcal iam reduzindo em número, acontecia a expansão da observação do ambiente como um todo. O nosso recolhimento e inserção nos movimentos naturais desta terra se fortalecendo... durante os anos em que parecia estarmos hibernando.

Este ano de 2011, se olharmos os acontecimentos através de uma perspectiva de “ritos de passagem”, parece ser o ano em que Arupa abre as suas portas (que nunca estiveram fechadas, aliás). Através do Blog, através das reportagens, através de novos movimentos e projetos que estão em gestação e em andamento.
Sensível a tudo isso, uma querida amiga, a Cinthya Verri, nos cutucou: “Ei, vocês, hora de fazerem um Temazcal, hora de reabrirem as portas! “.
Por que não?
E aí está! Marcado um Temazcal com nutrição na máxima potência, pois teremos um lanche gostoso após a cerimônia nascido da abundância do Arupa.
Nutrição pra todos os sentidos! Delícia!


Compartilho aqui para possíveis interessados. Será no dia 17/12, com horário de chegada às 9h e teremos um número máximo de 20 vagas. O valor da cerimônia e refeição é R$ 120,00 por pessoa. Para garantir a vaga, um depósito bancário deverá ser feito até o dia 03/12 através de contato pelo e-mail info@temazcal.com.br ou pelo blog http://temazcalarupa.blogspot.com/

Quem se sentir chamado, venha! Arupa abre-se novamente ao Temazcal!

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Inhame Rosti - voltando para casa, para o blog e para os testes

sábado, 5 de novembro de 2011

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Saudades de casa!

Faz uns bons dias que não posto nada aqui. Eu estava viajando. Fui conhecer uma delícia de pessoinha, meu sobrinho! Fiquei fora 05 dias e ontem me senti como uma criança que está com sono, choramingando, irritadiça. Nossa, é bom viajar, mas voltar para casa é inexplicável. Ontem cheguei e fui direto para a rua. Fui ver as ervas, as flores, os cachorros, a horta. Fui colher frutas e verduras. Fui respirar o ar de arupa.

Hoje acordei descansada e com um pouco de ressaca. O corpo reclama. Impressionante como o trabalho na horta e na cozinha são relaxantes. Colhi o nosso almoço e cozinhei no meu templo. Delícia!

Saladinha recém colhida. Qual o seu valor? Para mim, incalculável... Alfaces de dois tipos, beterrabas, pancs e nossos primeiros tomates, ainda meio verdes. Com molho de iogurte e azeite de oliva.


Fiz um risoto de espinafre com limão e um novo teste com inhame. Deu certo!

Temos um querido amigo, o Pelle, que diz que faz uma batata suíça (ou rosti) maravilhosa. Eu digo diz, pois nunca comi, mas quem já comeu garante o dito. Ele veio para cá hoje de manhã e estava ajudando o Deva nas lidas campeiras. Ficou para o almoço. Aproveitando sua presença, peguei umas dicas para o Inhame Rosti. Beleza!

Usei um pedaço pequeno de inhame. Devia dar uns 200/250 gramas para duas unidades
Sal
pimenta do reino
Ghee
Queijo parmesão ralado na hora.

Cozinhar o inhame em pedaços grandes em água até ficar macio sem desmanchar. Escorrer o inhame. Colocar na geladeira para gelar. Ralar e temperar com sal e pimenta do reino. Em uma frigideira pequena, em fogo médio, derreter uma colher de ghee e deixar aquecer. Colocar uma camada de inhame ralado, rechear com queijo, colocar outra camada de inhame. Deixar dourar. Usar um prato de sobremesa para virar e deixar dourar o outro lado.

O Deva achou que ficou com um pouco do amido gosmento do inhame. Minha sugestão (que farei no próximo teste) é lavar bem depois de ralar. Eu adorei!

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