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Tartare de tainha com folhas de rúcula

sábado, 30 de abril de 2011

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Semana de peixes. Me dou conta que, como a maioria dos gaúchos, não fui acostumada a comer peixe, muito menos fazer. Nesta semana, aprendi muitas coisas sobre peixes e frutos do mar e fiquei encantada. No últimos meses, ouvi falar de um famoso peixe vindo do Vietnã, chamado Pango. Me pergunto, qual a necessidade do povo brasileiro consumir um peixo gordo, criado em cativeiro, congelado, que percorreu muitos quilómetros para chegar aqui? A nossa orla é enorme, temos a possibilidade de comer diversos tipos de peixes e frutos do mar... realmente, somos um povo xenófilo. Coloco aqui, mais uma vez, a campanha da alimentação local. Estamos na época da tainha, conseguimos tainha fresca bem fácil, um espetáculo!

Ontem comprei duas tainhas frescas inteiras, deu menos de 02 quilos. Delas tirei 04 filés e aproveitei para fazer um litro de fumet de peixe com a carcaça. Congelei em porções de 250 ml (quando precisar de caldo de peixe, está lá, prontinho).

Hoje nosso almoço foi bem leve, uma delícia: tartare de tainha sobre folhas de rúcula e filézinho de tainha grelhado ao molho de iogurte, cebolinha e hortelã, acompanhado de arroz aromatizado com alecrim. Compartilho a receita do tartare, que preparei na véspera.

300 gr de filé de tainha fresco (do supermercado)
Suco de um limão (daqui do sítio)
1/2 cebola bem picadinha (da feira ecológica)
10 folhas de manjericão bem picadinhas (daqui do sítio)
40 ml de azeite de oliva (do mercado público)
Sal marinho (da feira ecológica)
Pimenta do reino (do mercado público)
Rúcula (daqui do sítio)

Cortar os filés de tainha em cubos pequenos. Misturar a tainha com o suco de limão, as folhas de manjericão, sal, pimenta do reino, azeite de oliva e deixar na geladeira por, pelo menos, 30 minutos. Como o Deva é meio cabreiro com coisas cruas, fiz de véspera para o limão cozinhar bem o peixe. Forar um prato com as folhas de rúcula, colocar o tartare enformado no centro e finalizar com azeite de oliva e pimenta do reino.

Abaixo compartilho uma foto do prato principal do dia. :)

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Coelho Orgânico Braseado

quarta-feira, 27 de abril de 2011

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Hoje eu fiz uma receita que ficou uma delícia. Nosso vizinho que vende ovos orgânicos na feira cria coelhos. Estava com um coelho dele congelado, resolvi me aventurar hoje. O cardápio foi: coelho orgânico braseado, arroz, vermelho e purê de berinjelas daqui do sítio. Abaixo a receita do coelho.


2,750 kg de coelho com osso orgânico (do vizinho)
30 ml de óleo de girasol (do supermercado)
100 gr de bacon (do supermercado)
100 gr de cenoura (da feira ecológica)
100 gr de cebola (da feira ecológica)
20 gr de alho (da feira ecológica)
100 ml de extrato de tomate (do supermercado)
30 gr de farinha de trigo (da feira ecológica)
100 ml de vinho tinto (do supermercado)
1000 ml de fundo bovino (feito com ossos aqui no sítio)

De véspera, marinar o coelho em vinho, sal, pimenta, alho.
Aquecer uma panela grande e colocar o óleo. Selar o coelho e reservar. Colocar o bacon na panela e deixar derreter a gordura, acrescentar a cenoura, a cebola e deixar dourar. Colocar o alho bem picadinho. Depois de dourar, acrescentar o extrato de tomate e deixar secar. Acrescentar a farinha de trigo e refogar. Deglacear a com o vinho tinto. Adicionar o fundo bovino à panela e o coelho. Deixar cozinhar até que fique macio. Durante o cozimento, ir tirando a espuma e gordura que se formam na superfície da panela. Na finalização eu coei o molho, pois tinha usado aparas de cenoura, além disso, deixei mais ralo do que o ponto nappé, mas ficou uma delícia.

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Machão de Avental - honrando o legado da família!

domingo, 24 de abril de 2011

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Estou me ensaiando há algum tempo para mais um post. É um daqueles que merecem uma parada tranquila e grande dedicação no resgate da história. Como o blog e nossas experiências no sítio se propõem a trabalhar com culturas locais, nada mais óbvio do que ir resgatando devagarinho a nossa própria cultura, através das nossas origens. Já falei um pouco das minhas queridas avós, resgatei algumas histórias. Hoje falarei de uma influência mais direta: meu querido pai. Tenho relido o livro que ele escreveu durante a década de 80 e editou em 1992: o “Machão de Avental”.

Cresci em uma casa onde minha mãe dominava o dia-a-dia da cozinha. Era ela a responsável por garantir a rotina de refeições e buscar a nutrição básica daquela turminha em pleno desenvolvimento.

No fim de semana a história era outra, entravam em ação as investidas do pai da família, as experiências e a criatividade que muitas vezes brincavam com os paladares juvenis nem sempre muito dispostos a encarar novas e inusitadas experiências. Acho que daí nasceu minha disposição de provar de tudo, sem o menor pudor. Comi mondongo ainda criança, conheci sushi antes mesmo de entender de onde vinha e o que seria o peixe cru. Cresci em casas onde as cozinhas eram locais super preparados para qualquer batalha: panelas de todos os tamanhos e tipos, utensílios para o que se necessitasse e cada um tinha seu berço de descanso planejado, com facílimo acesso. Cada detalhe da cozinha era bem pensado. Tenho ainda hoje heranças desta época: uma panela de barro maravilhosa onde muitas vezes vi um barreado passar a madrugada no fogão deixando a casa com um leve aroma das folhas de bananeira cozidas; algumas panelas da minha avó; uma panela de ferro com um metro de diâmetro (um sonho de panela!)...

A boa mesa fez parte da minha vida e talvez por isso sinta tanto conforto com uma boa comida.

Agora que estou estudando as bases da cozinha e olhando mais atentamente para os detalhes de um universo tão específico, me dou conta que ele não era tão desconhecido quanto imaginava. Vejo que estavam no trivial coisas não tão triviais assim. Cresci comendo 'velouté', cresci comendo medalhões ao ponto absolutamente perfeitos, cresci em um laboratório de muitas experiências.

Estamos em 2011, coloco no Google uma palavra e recebo centenas ou milhares de respostas. Imagino que nas décadas de 70 e 80 não devia ser assim. Buscar as bases da cozinha sem ter acesso às informações mínimas devia ser complicado. O livro “Machão de Avental” nasce do propósito de compartilhar este mundo que vai sendo desvendado através de muitas pesquisas e experiências. Hoje, com ele na minha mão, vejo que muito do que estou aprendendo está aqui, na minha história. Minha irmã pensou em fazermos uma re-edição do livro escrita a seis mãos (nós duas e seu autor). Mas me pergunto, o que é o Blog senão uma mídia moderna com o mesmo propósito? Um ambiente para compartilhar as experiências do sítio e da cozinha.

Sinto-me grata ao me deparar e reconhecer este legado e brindo esta gratidão compartilhando as palavras escritas na contra-capa do livro:
“Decidi escrever esta pequena contribuição aos
atuais e futuros amantes da culinária. Àqueles
que, como eu, cozinheiros bissextos, adentram o
santuário sagrado onde reina o fogão, com aquele
ar de Portinari, prestes a pôr em execução mais
uma obra de arte que sua criatividade acabou de
dar à luz.”
Carlos Aristides Magnus – Machão de Avental

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Batata Berny

sábado, 23 de abril de 2011

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Eu prometi colocar a receita da Batata Berny aqui no BLOG. A foto que tenho não é das melhores, mas, como a receita é muito boa, coloco com esta foto e em outra ocasião atualizo com uma melhor.

01 kg de batatas (da feira ecológica)
03 ovos caipiras (do vizinho)
40 gr de ghee - ou manteiga (daqui do sítio)
Sal marinho (da feira ecológica)
Noz moscada (do mercado público)
Farinha de trigo (da feira ecológica)
Amêndoa sem casca triturada (do mercado público)

Fazer um purê da seguinte forma. Descascar e cozinhar as batatas. Passar em um esmagador de purê. Ainda quente acrescentar 03 gemas, sal, noz moscada e o ghee. Misturar bem até ficar uma mistura homogênea. Fazer bolinhas como brigadeiro. Passar na farinha de trigo, nas claras e, por último nas amêndoas trituradas. Levar ao forno médio (180 graus) até ficarem douradas.

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Purê de abóbora com paneer e berinjela

quinta-feira, 21 de abril de 2011

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O almoço de hoje foi uma delícia e praticamente todo orgânico e local.

Paneer grelhado
Paneer (daqui do sítio)
Cortei o paneer com um cortador grande e grelhei no ghee

Purê de abóbora com uma parte da casca (acho que sempre encontramos coisas boas nas cascas das verduras)
01 unidade abóbora cabotiá (da feira ecológica) - poderia ser menos, mas resolvi fazer toda de uma vez
03 colh de sopa de Ghee (daqui do sítio)
Sal marinho (da feira ecológica)
Pimenta do reino (do mercado público)
Cozinhei a abóbora em pedaços no vapor sem sementes. Tirei a casca da metade dos pedaços. Passei no passa-verduras e coloquei o ghee, o sal e a pimenta e voltei ao fogo por uns minutos.

Berinjela
01 Berinjela (daqui do sítio)
Ghee (daqui do sítio)
Sal marinho(da feira ecológica)
Cortei a berinjela em julianas e dourei no ghee e coloquei uma pitada de sal.

Montagem
Coloquei a rodela de paneer embaixo. Em um aro, coloquei uma camada do purê de abóbora, por cima um punhado de berinjela douradas. Fritei um punhado de cebolinha picada (daqui do sítio) em azeite de oliva e coloquei por cima. Para finalizar, usei um punhado de castanha torrada (do supermercado).

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Um almoço super especial

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O Curso de Cozinheiro Básico está a mil. Porém, tem me deixado com pouco tempo para o Blog. Tenho que me disciplinar para colocar posts das coisas legais que vão surgindo. As bases da cozinha são incrivelmente férteis: saber fundos, técnicas de cortes, de cozimento... ampliam muito as possibilidades nesse universo sem limites.

No fim de semana passado, meu querido pai, que mora em Florianópolis, veio passar uns dias com as filhas e os netos. Resolvi colocar em prática algumas das técnicas aprendidas e brindá-lo com um almoço. Realmente, tenho que honrar a presença dele e o legado dele, pois ele já era um amante da boa cozinha quando eu nem tinha nascido. Se eu já sabia fazer um bom bechamel aos 15 anos, devo a ele. O almoço foi um cardápio bem carinhoso:
- Medalhões bardê com molho madeira
- Batatinhas berny
- Cenoura torneada, salteada em Ghee
- Folhas de Brócolis chifonadas fritas em Ghee

De sobremesa:
- Bananas flambadas com sorvete de creme e doce de leite

Eu estava tão entusiasmada que esqueci fotografar. Ainda bem que meu querido pai fotografou com seu celular. Dá para ter uma idéia.

Durante esta semana, me comprometo em colocar as receitas da couve e da batata aqui no blog e destaco que o único item não orgânico do almoço foi o Filé. A carne não faz parte do meu dia-a-dia exatamente por isso. O desafio será aplicar as técnicas aprendidas em carnes orgânicas que consigo aqui na região de Viamão: galinha, cordeiro, coelho...

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Reflexão sobre Alimentação

segunda-feira, 18 de abril de 2011

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Esta semana iniciamos a 3a. turma do curso Educação Gaia Porto Alegre/Viamão. A idéia este ano é ter uma atividade transversal durante o curso que tratará de alimentação. Isso nasceu da percepção de que os alunos fazem inúmeras refeições juntos, durante as aulas no CEBB. Desta forma, estamos pensando em como aproveitar estas refeições e criar um ambiente educativo.

Para a Dimensão Social, trabalhamos com o convite à reflexão através de algumas perguntas. Aproveito e compartilho aqui no Blog para que mais pessoas tenham acesso a esta reflexão. Destacando que são perguntas individuais e sem resposta precisa. Fica a dica para quem quiser fazer:


1. O que é alimentação para você?
2. O que é nutrição para você?
3. Quanto tempo do seu dia é ocupado com a sua alimentação?
4. Você lembra do que comeu nos últimos 02 dias? Descreva.
5. Qual foi a última vez que você experimentou um novo sabor e/ou alimento?
6. Como você se alimenta geralmente, sozinho ou acompanhado? Se acompanhado, por quem?
7. Você sabe quem produz o alimento que você come? Qual foi a última vez que você falou com ele(a)?
8. Você conhece quem prepara o alimento que você come? Qual foi a última vez que você apertou sua mão?

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Bouquet Garni

sexta-feira, 15 de abril de 2011

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Estou encantada com as bases da cozinha. Realmente, a partir delas podemos ir muito longe!
Ontem fiz um fundo escuro. Hoje estou fazendo um Demi Glacê a partir dele, a casa está super perfumada. Para essas duas preparações, as aromáticas vem de um magnífico Bouquet Garni. E é ele que apresentarei aqui no blog hoje.


01 Ramo alecrim (daqui do sítio)
02 Ramos salsa (da feira ecológica)
01 Folha louro (do supermercado)
02 Ramos tomilho fresco (daqui do sítio)
02 Folhas alho poró (da feira ecológica)

Lavar os talos de salsa, o louro, o alecrim, as folhas de alho poró e o tomilho.
Juntar as ervas dentro da folha do alho poró e fechar com a outra.
Amarrar com barbante em forma de bouquet.

Me dou conta que posso plantar muito mais aromáticas do que tenho aqui no sítio. Eu tenho tomilho e usava super pouco. Nossa, elas dão vida ao prato, ao olhos e ao ambiente! Amo!

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Educação Gaia atividades extras da Dimensão Social

quarta-feira, 13 de abril de 2011

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Para que se interessa por sustentabilidade, para quem se interessa em conhecer um pouquinho da proposta do Gaia, para quem quiser participar de atividades bacanas... atividades abertas ao público da Dimensão Social, dias 14 e 19 de abril, na UFRGS, gratuitas.

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Camarão estilo Thai com leite de coco

sexta-feira, 8 de abril de 2011

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Estamos colhendo pimentas. Que delícia!

Neste período de correria, onde muitas coisas acontecem ao mesmo tempo, tivemos uma sexta-feira bem tranquila aqui no Arupa. Não tive aula, não fiz almoço e coloquei os e-mails em dia. Almoçamos uma comidinha bem boa e orgânica no Restaurante Natureza Pura, no centro de Viamão. O dia foi passando, o friozinho pegando, a chuva surgindo... acabei ficando com vontade de fazer um jantar especial. Colhemos pimentas malagueta e pimentas biquinho. Como tinha um camarão congelado, resolvi fazer um jantar com ares tailandeses. Não tinha molho de ostra nem de peixe, mas até que saiu um prato muito bom. O Deva que não é muito fã do camarão aprovou! Fiz o camarão com leite de coco, vagem (aquela que parece ervilha torta) refogada com gergelim e arroz jasmine do Juarez com castanhas e coco ralado.

Primeiramente preparei um curry para o camarão.

Curry:
05 pimentas malaguetas sem semente (daqui do sítio)
01 cebola (da feira ecológica)
01 dente de alho (da feira ecológica)
01 naco grande de gengibre (da feira ecológica)
01 colh de sopa de cúrcuma (do mercado público)
1/2 colh de sopa de páprica (do mercado público)
Raspas da casca de 01 limão (daqui do sítio)
1/2 colh de sopa de semente coentro tostada

Coloquei tudo no processador e bati bem, ficando uma pasta homogênea.

Para o Camarão:
03 colh de sopa de Ghee (daqui do sítio)
01 kg de camarão sem casca e limpo (do mercado público)
400 ml de leite de coco (do supermercado)
01 cebola pequena picadinha (da feira ecológica)
Suco de um limão (daqui do sítio)
01 colh de sopa de folhas de hortelã bem picadinhas (daqui do sítio)
Sal a gosto (da feira ecológica)
O curry descrito acima (usei todo)

Em uma frigideira grande, colocar duas colheres de ghee e deixar aquecer bem em fogo alto. Colocar os camarões e saltear por alguns minutos até que mudem de cor. Retirar da frigideira e reservar. Colocar uma colher de ghee na frigideira e refogar a cebola. Acrescentar o curry, o suco de limão, o sal e deixar cozinhar por alguns minutos. Colocar o leite de coco e o caldo que se formou na vasilha onde o camarão está reservado. Deixar ferver por um tempo até que o molho fique bem encorpado. Quando o molho estiver com uma consistência bem cremosa, colocar o camarão e as folhas de hortelã picadas. Deixar alguns ferver brevemente e desligar o fogo. Sempre deve-se cuidar para que o camarão não cozinhe demais, pois ele ficaria borrachudo.

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Esterilizando Vidros

quarta-feira, 6 de abril de 2011

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Volta e meia me perguntam sobre como eu esterilizo os vidros para as conservas. Colocarei aqui como faço, mas deixo claro que é uma forma caseira de esterilizar. Vale lembrar que as conservas sempre têm ingredientes que servem de conservantes: vinagre, açúcar, limão... mas é sempre um desafio trabalhar com armazenamento, não se pode brincar. Realmente não dá para correr o risco de criar ambientes de proliferação de bactérias como, por exemplo, a Clostridium botulinum. Todo cuidado é pouco. De qualquer forma, compartilho como temos feito e, até hoje, estamos todos bem... :)

Inicialmente, eu lavo bem (com água e detergente de louça) os vidros e tampas que serão esterilizados. Após lavar passo para o processo de esterilização dos vidros vazios que, dependendo da quantidade, opto entre duas maneiras de fazer:
1 - Colocar os vidros destampados em uma panela com um pano limpo no fundo. Encher de água até cobrir totalmente todos os vidros (inclusive com água dentro deles). Colocar em fogo. Depois de ferver, marcar 20 minutos. Colocar as tampas nos últimos 05 minutos, pois como elas têm uma camada de borracha não devem ficar muito tempo em água fervente.
2 - Quando vou trabalhar com muitos vidros, uso a máquina de lavar louças, na temperatura máxima (que deve ser de no mínimo 75 graus). Faço o processo no fogão apenas com as tampas.

Quando os vidros estão prontos, forro uma tábua de vidro com um pano limpo e seco e coloco todos eles de cabeça para baixo, sobre o pano para secar naturalmente. Não deve-se secar com pano, pois o pano poderá contaminar os vidros e deixar fiapos.

Coloco o produto ainda quente nos vidros usando concha e funil também esterilizados. Imediatamente após colocar o produto, o vidro é fechado.

Ao finalizar, coloco novamente um pano no fundo de uma panela, organizo os vidros na panela de modo que todos fiquem de pé, lado a lado (detalhe: para ficar 100%, os vidros devem ter a mesma altura). Coloco água até a altura da tampa, no limite do produto. Esta panela irá tampada ao fogo para ferver novamente. Após a fervura, deverá ficar no fogo por uns 35/40 minutos. Será percebido que as tampas irão estufar, este processo deverá criar o vácuo que não deixará oxigênio na conserva e impossibilitará a proliferação de micro-organismos.

Depois do tempo suficiente, deve-se tirar os vidros e deixar esfriar naturalmente. As tampas deverão desinflar, ficando bem duras e apertadas.

Aqui no sítio, temos trabalhado com esta forma e tem funcionado muito bem, mas saliento, todo o cuidado é pouco e, no caso de dúvidas, ferva novamente o produto antes de usar.

Abaixo, compartilho uma foto do momento em que preparei a panela para iniciar a fervura dos vidros já prontos.

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Novas experiências: armazenamento e congelados!

domingo, 3 de abril de 2011

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Hoje comecei os testes de armazenamento. Torneei e branqueei uns 02 quilos de cenouras. Uma parte usei para o almoço e o restante eu congelei para testar. Branqueei também a vagem que comprei na feira (esqueci o nome, mas lembra a ervilha torta). Uma parte eu salteei e o restante eu congelei. Sobraram as aparas das cenouras que também foram branqueadas e congeladas. Posteriormente, poderão ser usadas para um creme, purê, suflê...

O almoço ficou uma delícia: cenoura torneada e vagem salteadas no ghee com tomilho fresco acompanhados de berinjela e paneer grelhados cobertos com molho pesto. O Paneer usado foi um paneer que eu havia congelado. Uma notícia boa, ele passou no teste de descongelamento. O almoço foi super saudável e colorido e o único item não orgânico do prato foi a castanha usada no pesto (fiz pesto sem parmesão).

Fico pensando em como levar um pouco de tudo isso para fora dos portões do sítio sem ser somente compartilhando as informações no blog. Afinal, está intrínseco dentro deste movimento a nutrição de forma muito ampla e está disponível para compartilhar. Já pensamos em vender doce de leite, já pensamos na produção de chutneys, várias idéias passam. Esse universo de orgânicos no dia-a-dia da maioria dos gaúchos é muito novo ou ainda nem entrou - é universo inteiro a ser descoberto. Dentro desse universo, vamos tateando... Surgiu a idéia de fazer algumas comidas congeladas para a minha irmã, coisas que sejam possíveis de congelar mantendo sabor e nutrientes. E sejam fáceis de usar no dia-a-dia. É um desafio, mas acho que será uma experiência bacana que vou compartilhando por aqui. Veremos no que dará...

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O Curso de Culinária e meu Estojo de Utensílios

sábado, 2 de abril de 2011

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Estou me ensaiando para escrever um texto sobre meu super presente de 40 anos. Pois bem, acho que chegou a hora.

Uma amiga minha resolveu fazer um curso de culinária para aprimorar seus conhecimentos, entrei na onda dela e, quase que por um impulso, me inscrevi. Confesso que o dilema foi grande, pois o curso me obriga a ir 05 vezes por semana para Porto Alegre e isso, traz de carona, abandonar o paraíso. É um curso no SENAC chamado Cozinheiro Básico. Estou amando e agradeço à Romina que teve o papel do último impulso... :)

Até hoje eu não tenho claro o porquê exato de estar fazendo o curso, sinto que meu papel passa mais por experimentar coisas e compartilhar do que exatamente cozinhar por aí. Vejo várias possibilidades a partir deste curso, como por exemplo, novas formas de cozinhar, cortar, manusear os alimentos... Estou ampliando a possibilidade de criar com os produtos que consumimos normalmente. Acho isso maravilhoso, pois o desafio de trabalhar somente com o que é da estação, priorizando o que temos no sítio exige uma boa dose de criatividade. Além disso, a troca de informações e a ampliação da rede estão sendo maravilhosas.

Claro que o tempo dedicado ao curso e o deslocamento estão me limitando aqui no sítio e no próprio blog, mas tenho certeza que o que virá a partir do curso recompensará este tempo. :)

O curso dura 05 meses, tive um mês de aula teórica e terei 04 meses de práticas. Esta semana começamos as práticas e entrar na cozinha é realmente uma alegria. Hoje mesmo usei a técnica do branqueamento no almoço, aprendi ontem. Ela é ótima para armazenar alimentos e possibilita que legumes branqueados sejam congelados (por exemplo, a cenoura branqueada congelada dura 03 meses). Isso será maravilhoso na entressafra, pois muitas vezes as cenouras ficam velhas e temos que esperar para ter novas cenouras na horta.

Como entramos para cozinha esta semana, a partir de agora procurarei compartilhar algumas das técnicas aprendidas que facilitem a vida na cozinha e ajudem a conservar e armazenar alimentos. Hoje compartilharei algo não diretamente relacionado com comida, mas fundamental para quem quer andar por aí cozinhando.

Adquiri utensílios básicos para as preparações (facas, descascador, batedor...). Fiz um estojo para eles para poder carregar por aí, ficou bem bacana. Ainda falta colocar o viés das laterais (minha máquina não pega), mas já estou usando como está, bem feliz! Usei um tecido que já tinha em casa, tecido de estofado.

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Omelete de Bertalha com Cenoura e Queijo

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Hoje fomos na feira, estava uma delícia! Dia de sol sem muito calor. Voltamos pra casa ao meio-dia, já com fome. Precisei fazer um almocinho rápido. Como comprei bertalha pela primeira vez, resolvi experimentar fazer algo com ela. Usei folhas e caules, mas da próxima vez usarei somente as folhas, pois é uma planta muito mucilaginosa, ou seja, contém aquela "gosma"que tem o quiabo e a ora-pro-nóbis, sendo bem concentrado no caule. O Deva não gosta desta textura, tentarei novas formas de uso para o caule. No caso das folhas, dá para usar como se usa espinafre. Fiz um omelete de bertalha com cenoura e queijo.

04 ovos orgânicos (do vizinho que tem banca na feira)
03 ramos de bertalha lavadas e separadas caule da folha (da feira ecológica)
02 cenouras pequenas picadas (da feira ecológica)
02 cebolas pequenas picadas (da feira ecológica)
algumas nacos de queijo (daqui do sítio)
02 colh de ghee (daqui do sítio) - ou óleo ou manteiga
Sal marinho (da feira ecológica)
Castanha moída (do supermercado)
Pimenta do reino (do mercado público)
Azeite de oliva (do supermercado)

Cortar as cenouras em pequenas tirinhas. Cortar os caules da bertalha em rodelas. Cortar as cebolas em cubinhos. Ferver 01 litro e meio de água para branquear os legumes. Braquear primeiro a cenoura, depois o caule, e por último as folhas da bertalha (Para braquear, colocar a cenoura cortada na água fervendo por mais ou menos um minuto, tirar com uma peneira e levar em água gelada. Fazer o mesmo com o caule cortado e por último com a folhas. Este é um processo de pré-cozimento que fixa a cor, sabor e nutrientes dos alimentos). Picar as folhas da bertalha bem miudinho.
Bater os ovos com um garfo, acrescentar sal e pimenta do reino à gosto e as folhas da bertalha. Colocar uma frigideira no fogo, deixar aquecer, acrescentar o Ghee, colocar a cebola sem deixar dourar. Colocar os ovos batidos. Fechar a frigideira com uma tampa para que a omelete também cozinhe um pouco por cima (o Deva não gosta do ovo mole, por isso, tenho que cozinhar bem). Quando estiver quase no ponto, colocar o queijo, a cenoura e os talos de bertalha. Tampar e deixar mais alguns minutos até o queijo derreter. Dobrar a omelete ao meio e levar ao prato (neste momento, a minha acabou quebrando um pouco). Colocar um punhado de castanhas trituradas e torradas, pimenta do reino e um fio de azeite de oliva.

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