Semana de peixes. Me dou conta que, como a maioria dos gaúchos, não fui acostumada a comer peixe, muito menos fazer. Nesta semana, aprendi muitas coisas sobre peixes e frutos do mar e fiquei encantada. No últimos meses, ouvi falar de um famoso peixe vindo do Vietnã, chamado Pango. Me pergunto, qual a necessidade do povo brasileiro consumir um peixo gordo, criado em cativeiro, congelado, que percorreu muitos quilómetros para chegar aqui? A nossa orla é enorme, temos a possibilidade de comer diversos tipos de peixes e frutos do mar... realmente, somos um povo xenófilo. Coloco aqui, mais uma vez, a campanha da alimentação local. Estamos na época da tainha, conseguimos tainha fresca bem fácil, um espetáculo!
Ontem comprei duas tainhas frescas inteiras, deu menos de 02 quilos. Delas tirei 04 filés e aproveitei para fazer um litro de fumet de peixe com a carcaça. Congelei em porções de 250 ml (quando precisar de caldo de peixe, está lá, prontinho).
Hoje nosso almoço foi bem leve, uma delícia: tartare de tainha sobre folhas de rúcula e filézinho de tainha grelhado ao molho de iogurte, cebolinha e hortelã, acompanhado de arroz aromatizado com alecrim. Compartilho a receita do tartare, que preparei na véspera.
Suco de um limão (daqui do sítio)
1/2 cebola bem picadinha (da feira ecológica)
10 folhas de manjericão bem picadinhas (daqui do sítio)
40 ml de azeite de oliva (do mercado público)
Sal marinho (da feira ecológica)
Pimenta do reino (do mercado público)
Rúcula (daqui do sítio)
Cortar os filés de tainha em cubos pequenos. Misturar a tainha com o suco de limão, as folhas de manjericão, sal, pimenta do reino, azeite de oliva e deixar na geladeira por, pelo menos, 30 minutos. Como o Deva é meio cabreiro com coisas cruas, fiz de véspera para o limão cozinhar bem o peixe. Forar um prato com as folhas de rúcula, colocar o tartare enformado no centro e finalizar com azeite de oliva e pimenta do reino.
Abaixo compartilho uma foto do prato principal do dia. :)
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