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Machão de Avental - honrando o legado da família!

domingo, 24 de abril de 2011

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Estou me ensaiando há algum tempo para mais um post. É um daqueles que merecem uma parada tranquila e grande dedicação no resgate da história. Como o blog e nossas experiências no sítio se propõem a trabalhar com culturas locais, nada mais óbvio do que ir resgatando devagarinho a nossa própria cultura, através das nossas origens. Já falei um pouco das minhas queridas avós, resgatei algumas histórias. Hoje falarei de uma influência mais direta: meu querido pai. Tenho relido o livro que ele escreveu durante a década de 80 e editou em 1992: o “Machão de Avental”.

Cresci em uma casa onde minha mãe dominava o dia-a-dia da cozinha. Era ela a responsável por garantir a rotina de refeições e buscar a nutrição básica daquela turminha em pleno desenvolvimento.

No fim de semana a história era outra, entravam em ação as investidas do pai da família, as experiências e a criatividade que muitas vezes brincavam com os paladares juvenis nem sempre muito dispostos a encarar novas e inusitadas experiências. Acho que daí nasceu minha disposição de provar de tudo, sem o menor pudor. Comi mondongo ainda criança, conheci sushi antes mesmo de entender de onde vinha e o que seria o peixe cru. Cresci em casas onde as cozinhas eram locais super preparados para qualquer batalha: panelas de todos os tamanhos e tipos, utensílios para o que se necessitasse e cada um tinha seu berço de descanso planejado, com facílimo acesso. Cada detalhe da cozinha era bem pensado. Tenho ainda hoje heranças desta época: uma panela de barro maravilhosa onde muitas vezes vi um barreado passar a madrugada no fogão deixando a casa com um leve aroma das folhas de bananeira cozidas; algumas panelas da minha avó; uma panela de ferro com um metro de diâmetro (um sonho de panela!)...

A boa mesa fez parte da minha vida e talvez por isso sinta tanto conforto com uma boa comida.

Agora que estou estudando as bases da cozinha e olhando mais atentamente para os detalhes de um universo tão específico, me dou conta que ele não era tão desconhecido quanto imaginava. Vejo que estavam no trivial coisas não tão triviais assim. Cresci comendo 'velouté', cresci comendo medalhões ao ponto absolutamente perfeitos, cresci em um laboratório de muitas experiências.

Estamos em 2011, coloco no Google uma palavra e recebo centenas ou milhares de respostas. Imagino que nas décadas de 70 e 80 não devia ser assim. Buscar as bases da cozinha sem ter acesso às informações mínimas devia ser complicado. O livro “Machão de Avental” nasce do propósito de compartilhar este mundo que vai sendo desvendado através de muitas pesquisas e experiências. Hoje, com ele na minha mão, vejo que muito do que estou aprendendo está aqui, na minha história. Minha irmã pensou em fazermos uma re-edição do livro escrita a seis mãos (nós duas e seu autor). Mas me pergunto, o que é o Blog senão uma mídia moderna com o mesmo propósito? Um ambiente para compartilhar as experiências do sítio e da cozinha.

Sinto-me grata ao me deparar e reconhecer este legado e brindo esta gratidão compartilhando as palavras escritas na contra-capa do livro:
“Decidi escrever esta pequena contribuição aos
atuais e futuros amantes da culinária. Àqueles
que, como eu, cozinheiros bissextos, adentram o
santuário sagrado onde reina o fogão, com aquele
ar de Portinari, prestes a pôr em execução mais
uma obra de arte que sua criatividade acabou de
dar à luz.”
Carlos Aristides Magnus – Machão de Avental

 

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi minhas lindas! Achei esta idéia de reescrever o Machão muito boa. Primeiro porque sempre me passou pela cabeça fazer isso, mas a falta de tempo e motivação não me permitiram fazer. Segundo porque estou achando ótimo reeditá-lo com uma visão mais moderna da culinária. Estou muito orgulhoso das minhas filhas em especial da Paula por tomarem o gosto pela culinária e não poderia ser mais honrado do que com esta iniciativa, ainda mais considerando que estão me convidando para participar. Só desejo repetir a todos o mote que para mim governa tudo isso, trancrito no preâmbulo do Machão, de autoria de Jean Anthelme Brillat-Savarin em A Fisiologia do Gosto, Paris, 1848: “O Criador, ao obrigar o homem a comer para viver, o convida com o apetite e o recompensa com o prazer”. Beijos carinhosos do Pai a todas vocês.

26 de abril de 2011 às 09:55  
José Alberto Madeira Corrêa disse...

Muito interessante! Gostei muito de ter encontrado esse site.Parabéns pela iniciativa!

13 de abril de 2019 às 14:50  

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