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Rotulo das embalagens - um argumento na escolha dos produtos

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

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Hoje eu comecei a produção de 2011... ufa! Resultado: 05 litros de molho de tomate e 03 vidros de pepino em conserva. Há dois dias eu já tinha feito três vidros de relish de pepino. Ainda colocarei as receitas aqui no blog, mas não será hoje, pois estou muito cansada! Porém, importante registrar essas datas, caso alguma etiqueta se perca. Etiqueta! Esse é o assunto de hoje.

Eu sempre ganho vários vidros de conserva de amigos queridos. Nossa, esses vidros são tudo! Inclusive, quem quiser doar, tô aceitando!

Mas vamos ao assunto de hoje: fiquei boa parte da manhã tirando rótulos dos vidros, banho em água quente, esponjinha e tal... Com isso eu descobri que existem empresas realmente interessadas no processo todo do seu produto e empresas que deixam a desejar mesmo!

Me deparei com diversas marcas hoje, mas colocarei aqui apenas o melhor e o pior entre todos.

Em primeiríssimo lugar estão os rótulos dos produtos AECIA! Maravilhoso! Além do produto ser ecológico e vir de uma cooperativa, os rótulos são em papel reciclável e colocando por pouco tempo na água quente o rótulo sai inteiro sem deixar nada de cola. Lindo! Nota 10!

Em último lugar estão os rótulos da marca Doces Carmen, nossa, um suplício! Desisti e deixei para outro dia. Talvez seja apenas desconhecimento por parte deles, talvez precise de um processo industrial, não sei.

Portanto, falando em fluxo sustentável, posso afirmar que a AECIA vai muito bem e a Doces Carmen terá que rever seu processo... fica a informação e a dica.

Ah, e lembro da responsabilidade de cada um como do consumidor desses produtos... também fica a dica!

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Tomate recheado com creme de gorgonzola

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

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Nesses últimos dias, entramos em uma nova estação: Tomate! Uma beleza! Nossa meta é ter tomates suficientes para comer no verão e fazer molho para o inverno. Os tomates que são vendidos nos supermercados fora da estação são tomates que viajam quilômetros para chegarem às gôndolas ou aqueles do tipo longa vida farelentos e aguados - coisas que os humanos inventam! Talvez sequemos alguns para ter tomates secos no inverno, depende da produção. Amanhã começarei a fazer o molho, o desafio é o processo de esterilização e armazenamento, para que se conservem durante vários meses. No ano passado passei por esta experiência com geléia de goiaba, deu tudo certo! Geléia por um ano inteiro. Todo esse falatório é para introduzir a primeira receitinha com tomates aqui do sítio. Amo tomates!

06 tomates gaúchos (daqui do sítio)
Azeite de oliva (do supermercado)
01 dente de alho (da feira ecológica)
Sal marinho (da feira ecológica)
100gr de ricota (daqui do sítio)
100gr de requeijão fundido - pode ser o cremoso (daqui do sítio)
100gr de gorgonzola (do supermercado)
50gr de queijo do sítio ralado - pode ser parmesão, mussarela (daqui do sítio)
uma pitada de orégano (do mercado público)

Lavar os tomates, tirar uma tampa e tirar com cuidado a polpa e as sementes de dentro (se necessário cortar um pouquinho a base para que ele fique de pé, cuidando para não furar). Em uma panela aquecer o azeite de oliva, dourar o alho e acrescentar a polpa e sementes do tomate e uma pitada sal. Deixar cozinhando por um bom tempo até ficar um molho bem espesso (o azeite ajuda a engrossá-lo, além de deixar o molho saboroso, portanto, seja generoso com o azeite). Enquanto o molho cozinha preparar o recheio misturando a ricota bem amassada, o requeijão, a gorgonzola e metade do queijo ralado. Untar uma forma, posicionar os tomates nela e colocar um fio de azeite no fundo de cada um. Rechear com o creme de gorgonzola, cuidando para que fique bem recheado e deixando um espaço para o molho (deverá ficar mais ou menos 1/4 ou 1/5 livre). Quando o molho estiver bem espesso, ele terá a medida exata para cobrir os seis tomates. Colocar um pouco do queijo previamente ralado e o orégano. Levar para gratinar em forno pré-aquecido por uns 15/20 minutos. Servir com folhas de rúcula e fatias de pão italiano. Pena que eu não tinha pão italiano em casa, usei o integral, mas ficou uma delícia!

Essa receita serve para entradas, mas no verão é o suficiente para um saboroso jantar!

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Antídoto para normose

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

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Desde quando pepino é simplesmente pepino e tomate é simplesmente tomate?

Nossa colheita de ontem foi tão linda, tão linda que me trouxe um texto de presente! Quando coloco em uma bacia os tomates italianos, paulistas, gaúchos colhidos juntos e me divirto com os pepinos de cores, tamanhos, formas e sabores distintos – muitos dos quais eu nem conhecia – me pergunto: Por que as gôndolas dos supermercados são tão entediantes?

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Salada de arroz leve para o pós-natal

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

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Depois de alguns dias de orgias gastronômicas e intensa agenda de festividades, volto ao blog com uma receita bem leve e fácil.

04 xícaras de arroz cozido frio - usei o cateto integral, mas com o vermelho ou preto fica melhor ainda (da feira ecológica)
01 e 1/2 tomates gaúchos (daqui do sítio)
02 cenouras pequenas (daqui do sítio)
02 pimentões pequenos - acho que equivale a um do supermercado (daqui do sítio)
Ricota amassada - umas 200gr  (daqui do sítio)
Iogurte natural - acho que 01 copo e meio  (daqui do sítio)
Azeite de Oliva à gosto (do supermercado)
Balsâmico à gosto (do supermercado)
Sal marinho à gosto (da feira ecológica)
Pimenta do reino à gosto (do mercado público)
Um punhado de salsinha (daqui do sítio)
Um punhado de cebolinha (daqui do sítio)
Um punhado de manjericão (daqui do sítio)
Um punhado de castanha de cajú torrada (do mercado público)

Fazer o molho da seguinte forma:
Esmagar a ricota e acrescentar o iogurte. Devagarinho ir colocando o azeite de oliva, acrescentar o balsâmico e os temperos.

Picar o tomate e o pimentão e ralar a cenoura. Misturar o arroz, o tomate, o pimentão e a cenoura. Colocar o molho de ricota e acertar o sal e pimenta. Servir e cobrir com as castanhas torradas.

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Biscoitos amanteigados doces do João

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

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Hoje eu fiz biscoitos. A idéia era fazer biscoitos para dar de presente de natal... Acabou virando uma festa do biscoito. Fiz a massa base doce e dividi em 03 partes, cada parte ficou com um sabor: canela, coco e castanha com goiabada. Ficou uma delícia e não sobrou muitos para os presentes. O grande toque nos biscoitos foi justamente uma ajuda supersônica que recebi para amassar as bolinhas e apertar com o garfo e uma pressão intensa sobre o forno para apressar o cozimento dos biscoitos, com a fatídica pergunta de dois em dois minutos: "tá pronto?". Pergunta básica de quem não se interessa por ontem nem amanhã feita pelo João, meu neto emprestado mais velho, que está passando uns dias conosco. Depois de assados, os biscoitos de goiabada ficaram somente no cheiro dos demais degustadores, pois todos foram parar no prato do meu ajudante. Recompensa merecida! Além da espera pelo eterno tempo do forno, consegui segurar uns minutinhos para tirar uma linda foto - ele estava super amigável com mais esta espera!

200gr de manteiga (daqui do sítio)
100gr de açúcar demerara (do supermercado)
300gr de farinha de trigo branca (da feira ecológica)
03 colh de sopa de coco ralado (do supermercado)
03 colh de sopa de castanha de cajú picadas (do mercado público)
Pedaços de goiabada (do supermercado)
01 colh de sopa de canela (do mercado público)

Misturar os 03 primeiros ingredientes e amassar bem a massa. Dividir em 03 partes e colocar os sabores em cada parte: coco ralado, canela e por último fiz castanhas com goiabada. Fazer bolinhas com a massa, dar uma achatada nas bolinhas, amassar com um garfo e colocar em uma forma (não precisa untar). Levar em forno pré aquecido para assar. Segredinho: não deve dourar em cima, somente embaixo para que fique macio!! Portanto, ficar atento ao tempo no forno.

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Salada de pepino refrescante

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04 pepinos médios (daqui do sítio)
01 copo de iogurte (daqui do sítio)
Um tanto de cebolinha picada (daqui do sítio)
Um tanto de folha de hortelã picada (daqui do sítio)
Azeite de oliva (do supermercado)
Sal marinho (da feira ecológica)
Pimenta do reino (do mercado público)

Descascar os pepinos (pode-se tirar as sementes ou não, ele solta menos água sem as sementes - eu não tirei) e cortar em pedaços pequenos. Colocar o azeite de oliva em um pote e aos poucos ir acrescentando o iogurte, mexendo sempre para que se misturem. Temperar o iogurte com os demais ingredientes. Colocar sobre os pepinos. Levar à geladeira por umas duas horas para que o tempero seja absorvido. Servir.

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Mousse de Goiaba orgânico

domingo, 19 de dezembro de 2010

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Nossa, fim de ano é sempre fim de ano, mesmo para quem não pretende fazer nada. Hoje tivemos um super almoço aqui em casa e fiz uma sobremesa bem leve. Usei os últimos vidros de geléia e compota de goiaba do verão passado - daqui a pouco vem a nova safra! Aliás, hoje ganhei vários vidros dos nossos amigos, em breve começarei a campanha de arrecadação de vidros 2011.

500gr de geléia de goiaba - goiabada mole (daqui do sítio)
400gr de nata (daqui do sítio)
05 ovos (do vizinho)
05 colh de açúcar demerara (do supermercado)
Opcional: compota de goiaba (daqui do sítio)

Bater as 04 claras em neve e reservar. Em outra vasilha, bater as gemas e o açúcar até a gemada dobrar de tamanho. Misturar à gemada a nata e a geléia, na mão e bem misturado. Acrescentar as claras em neve e por último os pedaços de goiaba da compota, previamente picados. Eu coloquei em taças de vinho lambuzadas com a geléia e cobertas por pedacinhos de doce.

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Figos em Calda orgânicos

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

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Conforme prometido no último post "A Chácara!", estou fazendo figos verdes em calda. A receita me foi passada por uma querida tia minha (irmã da minha mãe) que todos os anos brinda o natal com esta compota. É uma delícia!

A receita conforme ela me passou
01 kg de figo verde
1,8 kg de açúcar
Canela
Água

01 - Lavar bem os figos e fazer um pequeno corte em "x" no lado oposto ao do cabinho
02 - Ferver os figos até ficarem dourados
03 - Colocar em um saquinho e congelar
04 - Depois de bem congelado, levar para debaixo d'água e tirar a casca (que estará solta)
05 - Fazer uma calda rala com metade do açúcar (900gr) e a canela
06 - Colocar os figos e deixar ferver até que fiquem macios e a calda em ponto de fio
07 - Fazer uma nova calda com o restante do açúcar e canela em ponto de fio
08 - Escorrer os figos da calda anterior e colocar nessa que estará transparente

Como eu fiz e algumas dicas
700 gr de figo (era o que tinha no sítio)
900 gr de açúcar demerara orgânico (do supermercado)
Canela (do mercado público)
Cravo (do mercado público)
Água

01 - Lavar bem os figos e fazer um pequeno corte em "x" no lado oposto ao do cabinho
02 - Ferver os figos até ficarem dourados - ATENÇÃO: cuidar para que os figos cozinhem por igual, eu não cuidei e o lado de cima ficou verde, fiquei com medo que eles passassem do ponto e acabei tendo dificuldade para tirar a casca - os figos ficaram um pouco machucados... :(
03 - Colocar em um saquinho e congelar
04 - Depois de bem congelado, levar para debaixo d'água e tirar a casca (que estará solta)
05 - Fazer uma calda rala com 600gr do açúcar, a canela e os cravos
06 - Colocar os figos e deixar ferver até que fiquem macios
07 - Fiquei com pena de jogar a calda fora, passei em uma peneira bem fina e coloquei o restante do açúcar
08 - Ao atingir o ponto de fio, coloquei os figo e fervi por mais 15 minutos.
OBS.: A calda ficou bem dourada, pois o açúcar demerara é desta cor!

Eu e o Deva provamos o figo em calda a noite. Já geladinho com nata novinha que tirei do leite da Ming-Ao! Huuum, ficou uma delícia!! Receita de família aprovada!

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A Chácara!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

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Hoje eu conversei ao telefone com uma tia para pedir a receita do figo em calda que muito comi na casa dela. Este telefonema, associado ao fim de ano, me trouxe algumas lembranças tão doces como o próprio figo em calda...

Por mais que me doa dizer, eu não sou gaúcha de nascimento, e morei fora de Porto Alegre até os meus sete anos de idade. Neste período, quando o ano escolar acabava, meus pais partiam rumo ao sul. Era uma aventura e tanto: duas das filhas (somos em 04) vinham de carro com eles em uma viagem de uns 02 ou 03 dias (parecia uma eternidade) e as outras duas eram "despachadas" de avião e "retiradas" no aeroporto por algum membro da família (acho que era minha avó ou meu padrinho, não tenho certeza, alguma alma caridosa!).

Passávamos boa parte das férias em uma chácara na zona sul de Porto Alegre, com tios, avós e muitos primos e primas! A ‘Chácara’, como todos chamavam carinhosamente, era um sonho de lugar! A casa era super antiga, com o pé direito muito alto, aberturas pesadas e grandes, fiação elétrica externa, quartos que mais pareciam dormitórios coletivos, uma cozinha sempre funcionando e um único banheiro (posteriormente fizeram outro). O banheiro não era exatamente um banheiro, era um salão de banho, com uma enorme banheira onde o banho da criançada, na maioria das vezes, era coletivo... o piso, ah, o piso! Nossa, como me lembro dos tipos de madeiras e ladrilhos hidráulicos que compunham o mosaico da casa... a varanda tinha o mais lindo! Em todos os verões, tirávamos o limo da varanda com sabão em pó e nossas bundas, era um tal de escorrega pra cá e escorrega pra lá que hoje já não tenho muita certeza se limpávamos ou sujávamos... A casa tinha um lugar espetacular para qualquer imaginação fértil: o porão! O porão era pouco iluminado e abrigava algumas coisas que até hoje me assombram as lembranças. Delas, lembro-me bem do berço de palha branco, teria ele saído de um filme de terror?

A área verde em torno da casa me parecia enorme, tal e qual a floresta amazônica, muitos bichos deviam morar por lá! Tinha uma casa abandonada na entrada da chácara (acho que era um antigo canil) que certa vez nos deixaram reformar para que fizéssemos o nosso QG! O QG nunca saiu, mas a reforma levou um verão inteiro!  Era uma festa, éramos 11 crianças brincando soltas os dias inteiros (às vezes éramos 13), e olha que eu era a mais nova de todos o que por si só já traz um bocado de emoções... a não ser que resolvessem me poupar e me deixar de “café-com-leite”* nas confusões, o que acontecia sob muito protesto de minha parte!

Os natais aconteciam nesta casa. A sala de estar ficava interditada assim que começava a montagem da árvore de natal até a noite do dia 24, era proibido para qualquer criança ver a árvore antes da noite de natal. Ainda guardo na lembrança a árvore de natal da chácara como a maior que vi na minha vida, até mesmo maior que as dos shoppings (proporcionalmente deveria ser). Tenho a vaga lembrança de ver a árvore caindo certa feita, acho que foi em decorrência da tentativa de burlar a regra de proibição, os primos mais velhos devem lembrar-se disso muito bem. Eram muitos os personagens que faziam estes natais e estes verões, tinham as primas mais novas da minha mãe que, como primas jovens, porém bem mais velhas que nós, eram exemplos que queríamos seguir (acho que elas nem sabem disso). Tinha o padre João que vinha sempre rezar a missa aos domingos, e filar um jantar, obviamente. Tinha o milk shake do café da manhã... o sorvete de creme da Gessa... as rodadas de dorminhoco... os jogos de futebol... o pega-pega na casa no escuro, sem os adultos saberem...

Tenho certeza que muito dos traços que tenho hoje vêm desta época. Aprendi nesta chácara a diferença entre animal doméstico e animal de produção, pois comíamos as galinhas criadas lá mesmo e isso era bem natural. Foi lá também o primeiro parto que vi e pude ajudar, foi da cadela cocker da família.

Não colocarei nomes no texto para não correr o risco de ser injusta com os personagens que percorrem minhas lembranças, são tantos. Pensei em agradecer aos anfitriões destas passagens, mas sinto que a gratidão é de e para todos!

E tudo isso surgiu através de uma receita de figo em calda! Amanhã mesmo farei o figo e, desta forma, manterei mais uma das tradições da família em família! Devagarinho elas vão aparecendo...

*Café-com-leite – era a criança mais nova que parecia estar na brincadeira, mas não estava.

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Campo, doce campo!

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Casa No Campo
Composição: Zé Rodrix e Tavito

Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais
Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar no tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais
Eu quero carneiros e cabras pastando solenes
No meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
Meu filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal
Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros
E nada mais

Me deparei com a letra desta música recentemente! Parece-me que o fim de tarde de ontem representou um pouco a sua letra ou pelo menos o que a letra me diz. Saí para dar uma volta no campo onde não costumo ir todos os dias, fico mais em volta da casa, jardim, galpão, horta e pomar... me esqueço dos detalhes que estão após a cerca telada... a parreira nova que plantamos há dois anos, as figueiras com seus primeiros frutos no pé, a amora silvestre, os aguapés no açude... detalhes da abundância que acontece mesmo que não nos demos conta... simplesmente acontece! Mesmo que eu me esqueça, mesmo que não pareça estar lá... Sou feliz! E agradeço!

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Risoto de abobrinha e limão

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

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Estação atual: abobrinhas!!
Sinto tanta saudades das abobrinhas no inverno que me esbaldo quando elas chegam, faço de diversas formas. O cardápio escolhido de hoje foi um risoto!

02 abobrinhas italianas cortadas em cubos (daqui do sítio)
01 limão bem suculento (daqui do sítio - devagarinho eles estão voltando!)
02 xic de arroz arbório (do supermercado)
02 xic de vinho branco seco (do supermercado)
1/2 litro de caldo de legumes (eu fiz com cenoura, nabo, cebola, alho, cebolinha, manjericão, salsinha, tomilho, sal e pimenta vermelha defumada)
01 cebola picadinha (daqui do sítio)
02 dentes de alho picadinho (da feira ecológica)
04 colh de sopa de cebolinha picadinha (daqui do sítio)
02 colh de sopa de manteiga (daqui do sítio)
04 colh de sopa de nata (daqui do sítio)
Sal marinho (da feira ecológica)
Azeite de oliva (do supermercado)
Pimenta do reino (do mercado público)

Derreter a manteiga, acrescentar a cebola e o alho cozinhando até a cebola ficar transparente. Colocar o arroz e cozinhar um pouco. Acrescentar metade da abobrinha picada, o vinho e suco de meio limão. Mexer de vez em quando para não pegar no fundo. Quando secar, começar a colocar o caldo de legumes aos poucos (previamente aquecido) em fogo baixo. Quando já tiver usado metade do caldo, colocar o restante da abobrinha, ela solta bastante caldo, o que ajudará a cozinhar o arroz. Quando o arroz tiver quase ao dente, colocar o suco da outra metade do limão, a raspa da casca deste mesmo limão, cebolinha picada e ajustar sal e pimenta. Quando ficar pronto, desligar o fogo, acrescentar a nata, misturando bem e com cuidado. Descansar a panela com tampa por uns 03 minutinhos antes de servir. Na hora de servir, já no prato, colocar um fio de azeite e decorar com cebolinha, raspa de limão e pimenta do reino moída na hora.
Obs: a abobrinha é colocada em duas etapas para que uma parte se desmanche e outra fique crocante.

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Abacaxi do reino, a fruta da Costela-de-Adão

sábado, 11 de dezembro de 2010

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Há alguns dias eu coloquei no Blog o lindo presente que é a flor do alho poró.
Hoje apresentarei o contrário, a fruta que nos é dada por uma planta considerada ornamental: a Costela-de-Adão!

É curioso como muitas coisas se perdem na história, talvez por ficarem tão comuns e ordinárias que o desinteresse vai deixando cada vez mais pra trás... realmente muito estranho este tal bicho homem!

Reza a lenda que esta tão exótica fruta (pelo menos nos dias de hoje) era a fruta preferida pela Princesa Isabel (vide link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Costela-de-ad%C3%A3o) e realmente isso se justifica, pois ela é uma mistura de banana com abacaxi, super saborosa!

Para comê-la, basta esperar ela começar a soltar a casca e colhê-la. O único detalhe é que ela vai soltando a casca lentamente. Eu sempre guardo na geladeira e vamos comendo à medida que a casca vai soltando! Aí, é só tirar os gomos abaixo da casca com um garfo (este link mostra bem detalhadamente como fazer: http://umamadordanatureza.blogspot.com/2006/03/como-se-come-o-fruto-da-costela-de-ado.html).
Que tal ter um jardim com flores de Alho Poró e frutas da Costela-de-Adão? Belo Jardim!

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Ricota frita e Salada de tomate verde, pimentão e manjericão para comemorar o dia da Terra Madre

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

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Hoje, para o Slow Food, é o dia da Terra Madre – 10/12! Vi por aí alguns eventos organizados para comemoração deste dia. Estes eventos promovem a conscientização da importância da alimentação ética (que inclui produtos produzidos ecologicamente e localmente). Desta forma, resolvemos comemorar também... bem quietinhos aqui no sítio de uma maneira bem especial :)... mantendo o que fazemos todos os dias: alimentação orgânica, local (e põe local nisso) e slow. Acho que a data comemorativa tem um significado importante: Conscientização! Sendo assim, eventos são bem-vindos. Mas aproveito a data para reforçar o que já disse antes, a conscientização é um passo, após este passo é importante que as ações de consumo e alimentação éticas se tornem CULTURA, estejam no DNA de cada um... utopia? Talvez! Para nós, realidade!

O cardápio foi ricota frita acompanhada de uma salada de tomate verde, pimentão e manjericão - inspirado no livro "A Itália de Jamie".

Para a Salada
01 tomate verde picadinho - isso mesmo, inventei moda e ficou uma delícia, é um tomate gaúcho já bem desenvolvido (daqui do sítio)
01 pimentão vermelho pequeno picadinho (daqui do sítio)
Folhas de manjericão rasgadas (daqui do sítio)
Azeite de Oliva (do supermercado)
Aceto Balsâmico (do supermercado)
Sal marinho (da feira ecológica)
Pimenta do reino moída na hora (do mercado público)

Misturar o tomate, o pimentão e o manjericão e temperar.

Para a Ricota
450 gramas de ricota (daqui do sítio)
02 colh de queijo parmesão ralado na hora (do supermercado)
1 e 1/2 colh de farinha de trigo (da feira ecológica)
01 ovo (do nosso vizinho, foi um escambo por leite :))
Sal marinho (da feira ecológica)
Pimenta do reino moída na hora (do mercado público)
Manteiga (daqui do sítio)

Misturar a ricota, o parmesão, a farinha, o sal, o ovo e a pimenta. Derreter a manteiga (um bom naco) em uma frigideira antiaderente e colocar colheradas da mistura de ricota (sem encostar umas nas outras). Fritar até ficarem douradas do lado de baixo e virar (com cuidado, pois são fáceis de se desmanchar - usar uma espátula). Após virar, assim que estiver dourado, pode-se retirar. Comer ainda quente e crocante!

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Chapati Orgânico

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Ontem um querido amigo nosso veio jantar aqui em casa. Ele está indo para a Índia no sábado (com um pit stop em Abu Dhabi... hehehe) e prometi que faria um jantar indiano para ele começar a entrar no clima... :) É bem fácil arrumar uma desculpa para fazer o que gostamos. O jantar ficou uma delícia! Para acompanhar a comida condimentada, além do iogurte e do arroz jasmim, fiz alguns chapatis orgânicos que ficaram um espetáculo! Nossa, poderia comer exatamente o mesmo cardápio hoje... mas não sobrou nada.

Peguei uma receita na internet que funcionou super bem. Link: http://cybercook.terra.com.br/chapati-na-comunidade.html?codigo=18386

01 xic farinha de trigo integral (da feira ecológica)
01 xic farinha de trigo branca (da feira ecológica)
1/2 colh de chá de sal marinho (da feira ecológica)
3/4 de xíc de água morna
Manteiga (daqui do sítio)

Em uma bacia, misturar as farinhas e o sal. Adicionar a água morna e trabalhar muito bem a massa até não grudar nas mãos e ficar uma massa elástica. A massa fica lisa e homogênea, um pouco mais úmida que massa de pão. Colocar a massa em uma vasilha levemente untada com um pano úmido cobrindo (para não secar). Deixar descansar por meia hora (eu deixei uma hora e meia descansando, pois fiz com antecedência para poder fazer os demais pratos e não teve problema). Na hora de fazer os chapatis, dividir a massa em 10 bolas e polvilhar uma superfície com farinha para abrir os discos. Com um rolo de massa abrir os discos bem fininhos e colocá-los em uma frigideira ou chapa grande (pré-aquecida) para cozinhar. Quando inflar e dourar, virar o disco para dourá-lo do outro lado. Quando estiver pronto, espalhe a manteiga em um dos lados ainda quente. Vá colocando os chapatis em uma cesta, mantendo cobertos por um pano para ficarem aquecidos até a hora de servir.

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Você sabe que flor é essa?

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

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Qual a sua flor preferida? Orquídea? Rosa? Hortência? Margarida? Gerbera? Strelitzia? Copo de leite? Azaléia? Lírio? Jasmim? Ou todas elas? Eu não entendo nada de flores e acho que amo todas elas. Acho também que sou polígama quando o assunto é flores, não somente com as verduras e legumes! Mas como sempre tem um porém, tenho um grande porém! Pois hoje, ao menos hoje, meu amor está destinado para uma única flor. AMO demais essa flor, espero dezembro chegar para ter alguma na horta. Encontro marcado com antecedência, e ela sempre cumpre com o prometido! Linda!

Abro mão de colher o alho poró só para poder encontrá-la. Faço de conta que o alho poró acabou e esqueço alguns pés pela horta. Eles somem no meio do mato e, quando menos espero, começa a surgir o botão. Hoje o botão está em flor e compartilho esse meu particular amor com vocês.

Vai dizer que não dá vontade de ter um jardim de alhos poró?!

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Abobrinha recheada com ricota

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Hoje teremos um jantar forte (afinal, dezembro é a época das comilanças) e resolvi fazer o almoço bem levinho, levinho mesmo!

04 abobrinhas (daqui do sítio)
02 cebolas médias (daqui do sítio)
02 dentes de alho (orgânico do supermercado)
01 colh de sopa de manteiga (daqui do sítio)
850gr de ricota - usando a do supermercado, acho que ficaria entre 400 e 500 gr (daqui do sítio)
03 colh de sopa de aveia em flocos (do supermercado)
01 copo de requeijão (daqui do sítio)
1/2 colh de noz moscada (do mercado público)
Cebolinha picadinha (daqui do sítio)
Sal marinho (da feira ecológica)
Pimenta do reino moída na hora (do mercado público)
150 gr de mussarela (daqui do sítio)
02 limões (do supermercado)
Queijo parmesão ralado na hora (do supermercado)
folhas de funcho (daqui do sítio)

Lavar bem as abobrinhas, tirar os cantos, cortá-las ao meio e retirar a polpa delas, fazendo uma canoinha. Colocar as canoinhas no vapor de uma panela para darem uma cozida, sem amolecer muito. Deixá-las escorrendo enquanto prepara o recheio. Derreter a manteiga e dourar a cebola e o alho. Acrescentar a polpa da abobrinha previamente picada. Deixar soltar bem a água e dar uma secada (uns 10/15 min). Acrescentar a ricota, o requeijão, a aveia, a noz moscada, a pimenta e o sal. Deixar cozinhar até ficar com uma boa consistência, não deve ficar muito líquida, Após chegar ao ponto desejado, desligar o fogo e acrescentar a mussarela e o suco de 01 limão, misturando bem. Colocar as canoinhas em um pirex, rechear as abobrinhas e colocar por cima a casca de 01 limão raspada, as folhas de funcho picadinhas e o queijo parmesão ralado. Levar para gratinar em forno médio por uns 15 min. Para servir, disponibilizar pedaços de limão para serem utilizados ao comer.

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07/12 - Dia internacional da colheita de cebolas no Arupa

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

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Ontem, bem no fim do dia, fomos à horta colher cebolas. Decidimos tirar todas as cebolas da terra. Acho que estamos com uns 15 a 20 quilos de cebolas e cebolinhas. Cebolinhas, pois muitas delas ficaram pequeninas, e já nos ensinaram um bocado de coisas.

Provavelmente, um produtor de cebolas, ao ver a foto abaixo, se apavoraria. Afinal, que colheita danada essa. Para uma ex-urbanóide como eu é uma visão do paraíso!

Reconheço! Eu me senti uma menina me lambuzando na terra ontem. Colher e catar as cebolas no canteiro foi de um prazer enorme! Ao ponto de eu não querer que o Deva colhesse nada, queria que ele inventasse outra brincadeira, aquela era toda minha... :) Claro que não consegui!

Não sei se é pelo contato com a terra, se é por saber que comerei cebolas produzidas aqui no sítio com zero impacto ambiental, se é por achar coisas escondidas lembrando de quando achávamos ovos de páscoa nos cantos do jardim ou se simplesmente é pelo prazer de colher o que foi plantado. Não sei, talvez de tudo um pouco... me emocionei ontem e volto a me emocionar ao tentar transcrever aqui. Parece tão banal! Simplesmente plantar e colher cebolas... Mas quem já experimentou isso na sua vida? Por outro lado, quantas cebolas você já comeu na sua vida? Quantas vezes por semana seu cardápio tem cebolas? Percebo que as danadas fazem mais parte da minha vida do que muitas pessoas que amo. Desta forma, como não me emocionar ao conhecê-las tão intimamente? Desculpo ou descubro, assim, minha própria emoção... :)

Bom, vamos ao aprendizado. Do processo de plantio, algumas coisas:
1 – Quando plantar através de sementes, depois de semear e brotar, deve-se separar os bulbos com espaçamento de 15 a 20 cm. Fizemos isso em alguns canteiros e em outros não. Isso deu uma boa falha no desenvolvimento das cabeças.
2 – Os canteiros tipo lasanha (com camadas de folhas secas, húmus, cinza, mulch de mato...) não são bons para cebolas, elas se desenvolveram mais nos canteiros que ofereceram mais resistência para as cabeças.

Aliás, vocês lembram do canteiro de cebolas que mostrei aqui no dia 25/10. Relembro o link: http://aformadeforma.blogspot.com/2010/10/de-qual-estacao-voce-e.html
Esse era o canteiro tipo lasanha!

Agora começamos outra etapa: armazenamento!

Tentaremos armazenar fazendo tranças ou bouquets que serão pendurados em lugar seco e arejado e faremos conserva dos bulbos que não cresceram. Muitas cebolinhas em conserva para 2011! E espero que cebolas cruas por um bom tempo, queria não precisar comprar cebolas até a próxima safra... será?

O Blog servirá de agenda para marcar os períodos de duração dos produtos. Veremos quanto tempo as conservas durarão com esterilização caseira e quanto tempo as cebolas durarão sem apodrecer ou brotar. Nesse momento elas estão curando, um processo que deverá levar uns 15 a 20 dias (pelo que li por aí). No caso das cebolinhas esta espera não será necessária, esta semana mesmo começarei a fazer as conservas. Postarei aqui!

Aproveito para colocar uma foto da flor da cebola, amo as flores da cebola, cebolinha e alho poró, sendo que esta última é lilás!


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Carpaccio de Abobrinha

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

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Bem levinho e saboroso para o verão. Será receita frequente para a próxima estação... e de um dia para o outro fica melhor ainda, por isso, sobras são bem-vindas.

02 abobrinhas (daqui do sítio)
1/2 dente de alho (da feira ecológica)
02 colh de sopa de alcaparra (do supermercado)
1/2 xic de azeite de oliva (do supermercado)
suco de 01 limão (do supermercado)
Pimenta do reino moída na hora (do mercado público)
Sal marinho (da feira ecológica)
Opcional: 03 colh de sopa de vinho branco seco - eu coloquei, pois estava com o vinho aberto

Fatiar as abobrinhas bem fininhas no fatiador de legumes do ralador (ou com outro fatiador, ou com um processador). Preparar o tempero da seguinte forma: misturar bem o azeite com o limão e o vinho usando um garfo. Em um pilão, esmagar o alho (previamente picadinho), fazendo uma pasta, colocá-lo na mistura de azeite. Esmagar as alcaparras também no pilão e acrescentar na mistura. Temperar com sal e pimenta. Misturar bem. Fazer uma camada com abobrinhas e colocar algumas colheradas do molho, fazer outra camada por cima e colocar mais algumas colheradas. Cuidar para que o molho seja dividido de forma a servir para todas as camadas. Deixar o carpaccio descansar na geladeira por pelo menos 01 hora antes de servir. A abobrinha solta bastante líquido, desta forma o prato não deve ser muito raso. Servir como salada ou como entrada com torradinhas ou pão italiano.

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Trazendo a Índia pra dentro de casa - Filé de Porco Korma

domingo, 5 de dezembro de 2010

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Quando fui à Índia, nos idos 1991, logo que cheguei me assustei! Achava que o país tinha muita poluição, de todos os tipos, tudo muito colorido, os carros buzinavam muito, as comidas eram super condimentadas, os aromas extremamente fortes. Eu realmente achava que a população daquele país tinha perdido os sentidos. Com o passar do tempo, pareceu-me que os sentidos do meu corpo é que foram acordando de um estado de dormência de 20 anos. De lá para cá nasceu um profundo amor e respeito por essa cultura e suas expressões!

Minhas aventuras na cozinha com traços indianos sempre foram muito contidas, medo de abusar (e até me lambuzar) com ingredientes de personalidades tão fortes. Ontem, dia 04/12, resolvi fazer um almoço indiano. Na verdade, uma receita adaptada em cima do Frango Korma do Jamie Oliver. A receita do Jamie leva uma pasta de curry Korma que pode ser comprada pronta ou ser feita conforme ele sugere no livro. Por sua vez, a pasta Korma tem como ingrediente o Garam Masala. O Garam Masala pode ser comprado pronto ou... putz, o Jamie não indica outra possibilidade! Porém, pesquisei receitas na internet e resolvi me aventurar e produzir meu próprio Garam Masala.

A experiência mística de um almoço indiano começa já daí... e lanço uma campanha: faça seu próprio Garam Masala!!

Colocar os ingredientes do Garam Masala para tostar é o despertar da personalidade de cada um! Aquele cravo guardado no fundo da gaveta. As sementes de cardamomo escondidas dentro das vagens. O cominho sempre saliente pedindo espaço. A noz-moscada quase esquecida exclusiva do molho branco. Esses são alguns dos personagens adormecidos, exatamente como aqueles personagens de contos de fadas em livros que já não são mais visitados! Basta jogá-los em uma frigideira seca sobre a chama do fogo para que ganhem vida e invadam o ambiente e o nosso corpo. A partir desse momento, o transe começa e as dimensões tempo e espaço somem. Quem está por perto entra na dança: panelas, talheres, panos, pessoas...

Um a um, os passos da dança vão sendo executados, como numa quadrilha bem ensaiada. Ninguém se atravessa sobre ninguém, ninguém se sobrepõe e a melodia afinada segue em sinfonia sem que seja necessário nenhum maestro, cada um sabe exatamente a sua hora de entrar em cena. E o resultado: um deleite! Ao comer o porco korma inspirado na receita do Jamie, a experiência foi mística e o sabor foi percebido pelos 05 sentidos, uma experiência integral! Segundo o Deva, foi o melhor prato que já fiz!

E não venham me dizer que a opinião dele é suspeita... Pois não é! :)

500gr de filé de porco (do supermercado)
01 cebola média (daqui do sítio)
01 naco de gengibre (da feira ecológica)
01 pimenta malagueta sem sementes picadinha (da feira ecológica)
02 colh de sopa de manteiga (daqui do sítio)
60 gr de pasta de curry Korma (daqui do sítio – colocarei a receita em outro post)
200ml de leite de coco (do supermercado)
02 colh de sopa de coco seco (do supermercado)
03 colh de sopa de Castanhas de caju picadas (do mercado público)
Sal marinho (da feira ecológica)

Para acompanhar
Iogurte Natural e arroz thai jasmim

Como fazer
Em uma caçarola, derreter a manteiga e fritar a cebola, o gengibre e a pimenta. Após 05 minutos acrescentar o filé de porco picado, deixando-o dourar em fogo médio para não pegar no fundo da panela. Adicionar a pasta de curry, o leite de coco, metade das castanhas, o coco seco. Adicionar 100 ml de água e deixar ferver. Cozinhar em fogo baixo com a panela tampada por uns 20 minutos (acrescentar água quando necessário). Quando a carne estiver tenra e cozida, temperar com sal a gosto. Servir o prato juntamente com uma porção de arroz thai, iogurte natural e finalizar com um tantinho de castanhas de caju..

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Pasta de Grão de Bico e Guacamole

sábado, 4 de dezembro de 2010

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Fiz uma mesa de pães e pastinhas para oferecer para quem resolvesse dar um abraço no Deva no dia 02. A mesa estava bem primaveril. Compartilharei as receitas de duas pastinhas aqui no Blog: Guacamole e Pasta Grão de Bico.

Guacamole
Abacate - usei meio, pois comprei um bem grande (do supermercado)
01 e 1/2 tomate picadinho (da feira ecológica)
01 dente de alho bem picadinho (orgânico do supermercado)
01 cebola pequena (daqui do sítio)
Suco de 01 limão bem suculento (do supermercado)
Tabasco a gosto (do supermercado)
Sal marinho a gosto (da feira ecológica)
01 fio de Azeite de oliva (do supermercado)

Esmagar o abacate com um garfo, juntar o tomate, alho, cebola. Temperar com os demais ingredientes.

Pasta de Grão de Bico
01 xic e meia de grão de bico cozido (do supermercado)
Suco de 01 limão (do supermercado)
02 dente de alho (orgânico do supermercado)
04 colh de sopa de azeite (do supermercado)
01 cebola grande picada (daqui do sítio)
Sal marinho (da feira ecológica)
Pimenta do reino (do mercado público)

Colocar o limão e o azeite no liquidificador, acrescentar o grão de bico aos poucos usando o botão pulsar do liquidificador. Se necessário, acrescentar um pouco de água para ajudar a bater. Quanto todo o grão de bico tiver batido, colocar os temperos e bater mais um pouco. Uma opção é acrescentar um pouco de requeijão cremoso na pastinha, ele deixa a consistência mais macia.

Compartilho também uma foto dos pães e queijo feitos aqui no sítio e uma foto das nossas lindas margaridas!

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A mais básica arte dos sentidos! Efêmera não... Viva!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

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Falei recentemente em beleza! Coloquei fotos de flores coloridas... Falei de abundância. Hoje falo de arte, a arte através dos eventos percebidos pelos sentidos: sons, cheiros, cores, texturas, sabores.

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Pimentão recheado com ricota, temperos e tomate desidratado

terça-feira, 30 de novembro de 2010

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Segunda receita do almoço... dando sequência ao post anterior!

Usei 04 pimentões do sítio, mas eles são bem menores que os do supermercado, acho que o recheio serve dois ou três pimentões (daqui do sítio)
1 e 1/2 xic de ricota (daqui do sítio)
02 colh de sopa de manjericão picado (daqui do sítio)
02 colh de sopa de cebolinha picada (daqui do sítio)
02 colh de sopa de salsinha picada (daqui do sítio)
03 colh de sopa de nata (daqui do sítio)
Sal marinho (da feira ecológica)
Pimenta do reino moída na hora (do mercado público)
15 tomatinhos cereja desidratados (daqui do sítio, que desidratei no verão passado em um desidratador solar e congelei em pacotinhos)
Tomatinho, folhas de manjericão e cebolinha para decorar (daqui do sítio)

Cortar os pimentões pela metade, tirando as sementes. Ferver um tanto de água, desligar o fogo e colocar as metades dos pimentões por 05 min (não passar desse tempo). Tirar da água e reservar. Misturar a ricota com a cebolinha, o manjericão, a salsinha, a nata, o sal, a pimenta e, por último, os tomates desidratados bem picados. Rechear os pimentões, decorar e levar ao forno por uns 15 minutos.

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Cogumelo Grand Blanc Recheado com Ricota e Ervas

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Hoje foi o dia dos recheados! Como tinha feito cogumelos no fim de semana e sobraram duas unidades gigantes, resolvi fazê-los para o almoço. Porém, éramos 03 para comer... fui na horta e colhi nossos primeiros pimentões! Amei! Farei dois posts, para que as receitas possam ficar arquivadas separadamente no marcador de receitas. Tanto uma como a outra servem para entrada, mas com uma saladinha e arroz vermelho, viraram nosso prato principal.

02 cogumelos Grand Blanc (do supermercado)
01 cebola média (daqui do sítio)
2/3 de xic de ricota (daqui do sítio)
01 colh de sopa de manteiga (daqui do sítio)
1/2 colh de sopa de alecrim picadinho (daqui do sítio)
1/2 colh de sopa de hortelã picadinha (daqui do sítio)
01 colh de chá rasa de gengibre ralado (da feira ecológica)
01 pitada de cominho (do mercado público)
01 pitada de cardamomo (do mercado público)
Um tantinho de raspa de casca de limão (do supermercado)
02 colh de sopa de castanha de caju picada (do mercado público)
Sal marinho a gosto (da feira ecológica)
Azeite de Oliva (do supermercado)
Castanha, alecrim e Hortelã para decorar
Pimenta branca moída na hora

Tirar os talos dos cogumelos e raspar o chapéu, juntar a raspa com os talos. Derreter a manteiga e dourar a cebola, acrescentar os talos e interior dos cogumelos. Colocar os temperos, alecrim, hortelã, gengibre, cominho, cardamomo e o sal. Deixar cozinhar bem até a umidade do cogumelo evaporar. Desligar o fogo. Acrescentar a ricota, a castanha e a raspa de limão. Reservar. Colocar os dois chapéus em uma forma, acrescentar um fio de azeite de oliva e pimenta do reino moída dentro de cada um.Levar ao forno por 05 minutos para que o cogumelo absorva o azeite. Tirar do forno, rechear e decorar, voltando ao forno por mais uns 15 minutinhos.

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Consumidor = Consumidor

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

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Hoje recebi um e-mail com um texto sobre a questão da China e os impactos que teremos ao consumirmos produtos fabricados na China. Essa questão vai além da China, para mim, o foco é anterior: o consumo!

Como o Brasil está com os olhos no Complexo do Alemão, RJ, a questão ‘consumo de drogas’ está evidenciada nos últimos dias. Muitas pessoas destacam a responsabilidade dos usuários/consumidores de drogas na manutenção desta situação.

A partir destes dois pontos, nasceu (em uma conversa na mesa do almoço) uma analogia bem interessante: drogas = inutilidades diversas e consumidor = consumidor!

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Beleza + Assanhamento = Primavera!

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Escrevi recentemente sobre a abundância e não falei em beleza no texto. Sinto-me hoje um pouco injusta com a beleza... :)

No dicionário Aurélio Belo é definido como: “adj. Que tem forma ou aparência agradável, perfeita, harmoniosa.”

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Torta de Bananas Preguiçosa

sábado, 27 de novembro de 2010

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Uma das receitas que mais tempo faz parte da minha vida é a "Torta de Maçãs Preguiçosa" que aprendi com a tia Gladis (mãe de uma grande amiga minha - a Vanessa). Nesse tempo, de lá (idos anos 80) pra cá, já fiz a torta de diversas formas, mas ela sempre agrada. Hoje tínhamos visitas e fiz a torta para comermos com geléia de goiaba (últimos vidros do verão passado, daqui a pouco tem mais...). Desta vez, fiz com bananas. Ficou uma delícia a combinação!

05 bananas (da feira ecológica)
03 xic de açúcar demerara orgânico - 02 xic para a massa e 01 para a cobertura (do supermercado)
02 xic de farinha branca (da feira ecológica)
01 colh de fermento (do supermercado)
08 colh de aveia (do mercado público)
03 colh de manteiga derretida (daqui do sítio)
04 ovos - usei 03 ovos de pato (do vizinho)
canela (do mercado público)

Untar e enfarinhar uma forma. Descascar as bananas e cortar tiras ao comprido. Forrar a forma com as bananas. Em uma vasilha, misturar a farinha, 02 xic de açúcar, 04 colh de aveia e o fermento. Colocar a manteiga derretida aos poucos, mexendo com as mãos até ficar uma farofa. Colocar a farofa por cima das bananas. Bater os ovos como para omelete e colocar aos poucos por cima da farofa (não cobre toda a forma, sem problemas). Misturar 01 xic de açúcar com um tanto de canela em pó e polvilhar por cima de tudo e finalizar com o restante da aveia. Levar para assar em forno médio pré-aquecido por 30/40 minutos.

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Atrevimento tem limites... :)

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

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O Deva está lidando com a seca como pode. Nos 03 últimos dias choveu bastante e a horta, pomar, roça de milho sinalizam um bom desenvolvimento. Neste meio tempo foi rega na munheca e sombrite nos canteiros... O Deva se puxando. Tenho visitado a horta quase todos os dias e namoro os tomates e abobrinhas brotando. Lindeza! Pois é, esse capítulo está indo... bem!

Paralelo a ele, em frente a nossa casa, derrubamos um mato de eucalipto de uma grande área. No verão passado, nos temporais com ventania, dois eucaliptos caíram. Um perigo! Tiramos os eucaliptos e os pinus e devagarinho pretendemos fazer um projeto agroflorestal nesse lugar. Esse também é o local onde tivemos problemas com o progresso - o asfalto da prefeitura e seu esgoto pluvial. O progresso que mofou nossa casa nesse inverno e está me deixando louca esfregando as paredes. Pelo menos a prefeitura arrumou, depois de uma espera de 02 anos, o encanamento, mas a área onde derrubamos as árvores ficou devassada... será um bom trabalho pela frente, por enquanto, já plantamos aipim.

Mas porque estou juntando os dois assuntos? Hoje o Deva me mostrou algo pra lá de atrevido! Ganhou dos aracuãs que invadem a horta, ganhou das caturritas que detonam as nozes, ganhou até do Baskiat que rouba a comida da gatinha como quem não quer nada... um pé de tomate! Um pé de tomate maior que qualquer pé que temos na horta! Um pé de tomate num lugar devassado por onde tratores passaram recentemente! Um pé de tomate sem sombrite, sem humus, sem rega nenhuma! Um pé de tomate que nasceu sem a mão de ninguém, pelo menos não foi a minha, nem a do Deva!

Compartilho com vocês a imagem do atrevido.

Quanto mais entramos nos fluxos do sítio, mais nos damos conta que não somos quem manda nessa brincadeira... :)

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Requeijão Fundido

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Algumas pessoas me perguntam como se faz o requeijão fundido e o queijo. Acho estes dois itens complicados de passar em receitas escritas, precisaria ser vídeo. Além disso, são necessários muitos litros de leite, tanto para um, quanto para o outro. Para fazer 01 quilo de queijo precisa 10 litros de leite. Hoje fiz o requeijão fundido. Coloco a foto abaixo. Usei uns 08 litros de leite - metade coalhou por 24 horas e metade usei para a lavagem.

Nessa foto o requeijão ainda está quente e pronto para ir ao pote. Depois de esfriar vai à geladeira (gelado ele endurece). Abaixo coloco o link de um vídeo do youtube que explica como fazer requeijão:
http://www.youtube.com/watch?v=uyUIK45vuec
Alguns detalhes que a experiência vai dando:
1 - Se o queijo não coalhar em 24 horas (aqui acontece bastante em função do clima frio), eu finalizo o processo com um tanto de vinagre. Coloco o leite azedo na panela e deixo aquecer até uns 75° e coloco o vinagre.
2 - Para a lavagem do leite azedo uso leite novo e também utilizo vinagre, pois este leite novo tira o gosto azedo.
3 - Eu não coloco na peneira, apenas escorro o soro da panela, pois com a peneira a lambança sempre era grande. Se ficar um pouquinho de soro no final, não tem problema, pois ele acaba sendo absorvido pela massa.

Por fim, cada dia que passa, tenho mais claro que a cozinha é um grande laboratório onde o resultado de ontem não está garantido hoje. A alimentação da vaca, o humor da vaca, o clima... fazem do leite sempre um mistério. Assim como o pão. Trabalhar com biológicos é sempre divertido, pois são suscetíveis às intempéries... Sendo assim, se algo não sair conforme esperado, crie e aceite um resultado diferente! Podem sair maravilhosas surpresas!

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Incluindo... simples assim!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

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Ontem fui bombardeada por mensagens no meu Facebook (hoje elas foram todas apagadas por quem escreveu) que questionavam o post do blog onde falo sobre a rede local e do meu vizinho que cria galinhas, ovelhas e coelhos de forma orgânica, para consumo. Acredito que a pessoa que escreveu seja vegetariana ou vegana.

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Rede local - antes do comprar/vender, que tal trocar?

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

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No fim de semana que passou conhecemos um vizinho bem próximo. Moramos aqui há 05 anos e não sabíamos deste vizinho. Uma grata surpresa!! Ele é um produtor rural e vende produtos na feira ecológica de Porto Alegre. Para minha alegria, ele cria galinha caipira, coelho e ovelha e comercializa algumas hortaliças e ovos. Eles não têm vaca e compram leite B do supermercado. Nossa conversa é sobre a possibilidade de estabelecermos uma troca direta rotineira de ovos por leite. No domingo, eles levaram 02 litros de leite e eu ganhei uma dúzia de ovos de marreco (cozinharei hoje com eles). Além da troca, poderei comprar galinha orgânica, coelho e ovelha! A alegria que me dá com esta possibilidade é imensa, pois é logo aqui em frente! Se chegarmos a efetivar uma troca regular, colocarei aqui e assim que tiver receitas com os ovos que ganhei, idem! Ah, o ovos de galinha que estou usando, comprei dele, lá na feira. Foi quando descobri sua existência, através do rótulo da caixa... precisei ir até Porto Alegre para conhecer meu vizinho... a vida tem dessas coisas!

A dica que deixo é: antes de comprar troque e, se for comprar, saiba de quem e procure o produtor mais próximo que conseguir. Incentive as redes locais, incentive os produtores, crie redes próprias sem intermediários. Afinal, se os produtores não forem incentivados, quem produzirá bons alimentos?

Tudo isso sem contar a alegria que é ter novos amigos, saber o carinho com que os alimentos são cultivamos e colocar a alimentação num processo mais "nutritivo" e menos industrial.  Alguns chamam isso utopia, eu chamo diversão... e saúde... e care... e vida!

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Mousse de espinafre e sanduichinho de biscoito

terça-feira, 23 de novembro de 2010

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Aproveitando a massa que sobrou do almoço de hoje (http://aformadeforma.blogspot.com/2010/11/cestinha-integral-organica-recheada-de.html) resolvi fazer uma entradinha para o jantar bem criativa: mousse de espinafre com calda de hortelã, alecrim e pimenta rosa e sanduichinho de biscoito com recheio de cenoura, alface, cebolinha e molho de mostarda. O Deva adora a mistura doce com salgado, mais do que eu. Mas a calda ficou realmente boa. Fiquei imaginando esta calda em um sorvete de gengibre... huum

 
Sobrou mais ou menos umas duas xícaras do recheio das cestinhas. Eu bati no liquidificador com um tanto de leite (o suficiente para bater bem) e levei ao fogo para ferver. Preparei um pacotinho de gelatina sem sabor conforme instruções do pacote e misturei com a pasta de espinafre. Coloquei em forminhas de silicone e levei para gelar.

Enquanto isso, abri a massa que tinha sobrado bem fininha e cortei com uma caneca. Levei para assar em fogo baixo até os biscoitos ficarem dourados.

Coloquei 2/3 de xícara de água com 01 xícara de açúcar demerara para ferver. Quando ferveu, baixei o fogo e acrescentei 03 colheres de sopa de alecrim, 01 colher de sopa de pimenta rosa e 01 xícara de folhas de hortelã (soltas dentro da xícara, não apertadas). Deixei ferver em fogo baixo por uns 03 minutos e desliguei.

Ralei cenoura, piquei alface bem miudinho e um pouquinho de cebolinha. Temperei com azeite, balsâmico, sal marinho, um pouco de mostarda e um tantinho de mel.

Montei o prato com o sanduiche de biscoitos recheados com a salada e desenformei a mousse, colocando a calda por cima. O Deva repetiu tudo, fiquei bem feliz. Ele não quis nem jantar comida, apenas a entrada e uma das cestinhas que tinha sobrado do almoço.

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Cestinha integral orgânica recheada de ricota e espinafre

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Depois de uns dias envolvida com a geral da casa, volto com uma receitinha. Uma delícia de receitinha por sinal. A cestinha pode ser feita para vários tipos de recheio, o único cuidado é não colocar recheios muito molhados para não amolecer a massa que é bem sequinha e crocante. Me inspirei na receita da massa de pastel comum, porém coloquei manteiga ao invés de óleo, farinha integral e soro de queijo ao invés de água. Dizem que a cachaça é para deixar a massa sequinha, ficou!

Massa
300gr de farinha branca (da feira ecológica)
200gr de farinha integral (da feira ecológica)
01 e 1/2 colh de sopa de manteiga (daqui do sítio)
01 ovo (do meu vizinho)
01 colh de sopa se sal marinho (da feira ecológica)
1/3 de dose de cachaça (é orgânica, ganhei da minha irmã)
01 colh de chá de vinagre (do supermercado)
150ml de soro de queijo - pode ser água (daqui do sítio)
Misturar os ingredientes em uma vasinha. Colocar em superfície limpa e enfarinhada. Sovar bem. Abrir a massa e cortar os quadrados. Como a massa é pesada, fica difícil de abrir. Dica: abrir a massa até ficar com 0,5cm de espessura, cortar os quadrados de uns 7cm de lado. Depois finalizar a abertura da massa quadrado por quadrado, aparando as pontas para um bom acabamento. Quanto mais fininha a massa, mais leve fica a cestinha. Colocar em forminhas de empada, arrumando o formato da cesta. Assar em forno de baixo para médio (uns 150°), pré-aquecido até dourar.

Eu fiz um recheio de espinafre e ricota - dourei alho e cebola na manteiga, refoguei o espinafre (um pouco mais de 1/2 molho). Escorri o espinafre para tirar a caldo e cortei bem miudinho. Voltei à panela misturando com tomilho, pimenta, sal marinho, noz-moscada, requeijão fundido, e ricota.

Montei as cestinhas e finalizei com um raminho de tomilho, azeite de oliva e pimenta do reino.

Fiz 12 cestinhas e sobrou massa (tenho apenas 12 forminhas). Acho que faria mais umas 10 com o que restou de massa.

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Dica para Limpeza - repensando os produtos!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

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Amo nossa casa, mas quem a construiu não fez da forma mais inteligente. Ela é no chão, sem um bom isolamento e pega muita umidade. Desta forma, mofa com freqüência. Depois de um inverno chuvoso e um problemão com o progresso (um asfalto mal feito na estrada) a casa precisa de um trato! Comecei a tratá-la pelo nosso quarto. Como aqui em casa não usamos produtos de limpeza que não sejam biodegradáveis, usei vinagre para limpar. O vinagre limpa que é uma beleza! Coloco abaixo fotos do antes e depois para você possa conferir.

Antes
Durante: comparativo.
Depois



Os produtos de limpeza que causam um impacto enorme, por vários motivos. Link com informações:
http://globallimp.blogspot.com/2009/08/os-produtos-de-limpeza-e-os-impactos.html

Outro ponto é que no sistema comum de esgoto das casas e apartamentos as fezes humanas vão na mesma rede de esgoto que as demais águas. Imaginem estes fortes produtos bactericidas em contato com as fezes que necessitam de bactérias para serem decompostas... Convenhamos, o ser humano não tem sido muito inteligente.

Além disso, é curioso como, cada vez mais, tudo é delegável. Não nos preocupamos com os nossos resíduos (nem mesmo os resíduos excretados pelo corpo). Esperamos que alguém se responsabilize por eles, e muitas vezes cobramos isso (do poder público, das indústrias, do síndico...). Cobrar e delegar é sempre bem mais fácil. Da mesma forma, delegamos a alimentação, a educação dos filhos, a limpeza da nossa casa... Tudo o que é básico é delegado. E fazemos coisas “super importantes” com o tempo que nos sobra. É curioso, pois me dou conta que tenho uma preguiça enorme de iniciar uma faxina na minha casa, porém, quando começa a ficar pronta, vai dando uma satisfação sem tamanho. Ao delegar esta faxina, passo algo ruim de fazer para alguém que também não deve gostar e que não tem a satisfação ao final - por um motivo óbvio, a casa não é dela! Quais as chances de sair bem? Sempre ouço muitas reclamações sobre a dificuldade de se ter uma boa empregada e/ou faxineira. Por que será? Muitas vezes, esse tempo que sobra (que falei acima) é exatamente para gerenciar estas relações. Meio maluco, não?

Eu não aprendi a fazer faxina na casa da minha mãe, nem sabia o que usar e por onde começar. Quando fui morar sozinha, tinha uma faxineira e eu comprava tudo quanto era novidade supersônica que lançavam no supermercado. Hoje parece tão mais simples! No inverno uso limão na casa toda. Quando o limão acaba, uso vinagre. Para limpeza mais profunda, bicarbonato (ele parece sapólio). Roupa, sabão de coco resolve, glicerina, idem! Óleos essenciais deixam os produtos e a casa cheirosa, erva doce, lavanda... uma delícia!

Não há mistério, limpeza é água, pano, esponja e algo ácido! E o conceito de sujeira também muda. Uma urbanóide acha que tudo é sujeira - assim eu era. Mas será que uma teia de aranha que surge da noite para o dia é realmente sujeira? Os pingos da chuva nos vidros precisam ser imediatamente tirados? Para mim, hoje, eles contam uma história. Unhas pretas com a terra da horta são mais sujas do que mãos que parecem limpas circulando pela poluição da cidade?

É isso aí, a dica de hoje é que você visite sua área de serviço e repense nos produtos de limpeza que estão nela. Na internet existem várias receitas de produtos caseiros... mas nem isso é necessário: vinagre, limão e bicarbonato são tudo de bom!

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Pão nosso de cada dia revisitado - Recheado com ricota e manjericão

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

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Fiz a receita do pão do link: http://aformadeforma.blogspot.com/2010/11/o-pao-nosso-de-cada-dia.html
Porém, usei metade da farinha branca e substituí por aveia e fibra de trigo - a massa fica mais pesada. Fiz com soro de queijo novamente, pois havia feito queijo ontem. Alguns pães eu assei simples e outros eu recheei com uma pastinha de ricota, requeijão fundido, manjericão, sal marinho, pimenta do reino, azeite de oliva. Qualquer pastinha de ricota saborosa serve para rechear. Basta rechear o pão depois de sovar pela segunda vez, depois de abrir a massa e enrolar. Eu cobri os pães com aveia.

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Risoto de Serralhinha e Alho Poró

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

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O almoço de hoje foi um luxo! Sem explicação! Descobri que a erva daninha que coloquei no post “Erva daninha – o que é isso?” (http://aformadeforma.blogspot.com/2010/11/erva-daninha-o-que-e-isso.html) não só é comestível, como tem excelentes propriedades e deixa os pratos lindos.
Link para saber das propriedades:
http://www.plantasquecuram.com.br/ervas/serralhinha.html

Onde me informei a respeito de sua possibilidade culinária:
http://come-se.blogspot.com/2010/03/e-tempo-de-pincel-de-estudante-ou.html

Olha as danadinhas aqui!
Resolvi fazer um risoto de Serralhinha e Alho Poró (para honrar as serralhinhas, colhi os alhos porós remanescentes que tinha na horta! Elas mereceram).  As ditas florzinhas cruas se mostravam bem suaves. E foi assim, o gosto do alho Poró sobressaiu, mas pegando individualmente, elas traziam sua maciez e suavidade... sem contar a beleza do prato. O sentido da visão foi aguçado de imediato, o sucesso já estava garantido! Dou boas vindas às ervas daninhas a nossa mesa!

Fiz um brodo de ervas:
01 cebola média picada (daqui do sítio)
01 dente de alho picado (da feira ecológica)
Um tanto de alecrim (daqui do sítio)
Um tanto de tomilho (daqui do sítio)
Um tanto de manjerona (daqui do sítio)
Pimenta preta Al Merken (chilena)
Sal marinho (da feira ecológica)
02 litros de água
01 colher de manteiga (daqui do sítio)

Derreter a manteiga, dourar a cebola e alho. Acrescentar os temperos e a água. Deixar ferver. Eu deixei ferver em torno de 01 hora. Se necessário acrescentar mais água. Deve resultar em 01 e ½ litros de caldo.

Para o Risoto:
01 xic de flor de serralhinha (daqui do sítio)
05 alhos porós pequenos - ou 02 médios de supermercado (daqui do sítio)
02 xic de arroz arbório (do supermercado)
02 xic de vinho branco seco (do supermercado)
01 cebola média picada (daqui do sítio)
02 dentes de alho picados (da feira ecológica)
100gr de manteiga (daqui do sítio)
100gr de queijo cabaça ralado – pode ser parmesão (daqui do sítio)

Derreter metade da manteiga. Fritar a cebola e o alho até ficarem transparentes. Acrescentar o arroz. Fritar até ficar um pouco translúcido. Acrescentar o alho poro, previamente picado.  Com fogo baixo, colocar o vinho e deixar ser absorvido. Quando o vinho tiver sido absorvido, começar a colocar conchas de caldo, previamente coado. Colocar duas a três conchas e deixar absorver. Colocar mais caldo e ir verificando o arroz até que fique tenro e Al dente. Se o caldo acabar antes deste ponto, pode-se utilizar água fervente. Com o fogo desligado, acrescentar o restante da manteiga (aos nacos), o queijo e a flores de serralhinha. Misturar bem, tampar e deixar descansar por breves minutinhos (de 02 a 04) para ficar cremoso e brilhante.

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Dente de Leão - Taraxacum officinale

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

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Pois é, vocês lembram que coloquei duas fotos no post "Erva daninha - o que é isso"?
http://aformadeforma.blogspot.com/2010/11/erva-daninha-o-que-e-isso.html

Descobri que as duas fotos são de plantas comestíveis e super nutritivas. A primeira é o Dente de Leão! Ele é hiper-ultra-super sônico! Amei! Estou nesse momento fazendo um chá de folhas de dente de leão para mim e para o Deva. Sempre ouvi dizer que temos tudo o que necessitamos no nosso pátio. Para que comer quinoa dos andes, ou tomar químicos desenvolvidos em laboratórios se temos Dente de Leão?

Todos podem encontrar facilmente, pois é uma das piores ervas daninhas que existe... :)


Nos dias de hoje, com o stress, correria, alimentação, poluição, não há fígado no mundo que não precise ser cuidado. Só por isso ela já vale a pena, fora o resto. Link com informações:
http://www.centrovegetariano.org/Article-513-Dente-de-le%25E3o.html

E sobre a outra, falarei amanhã, trarei surpresas.

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Saco de Presente... de pano de chão... algodão!

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Ontem foi aniversário de uma outra amiga. Pensei em fazer uma cesta de presente para ela, mas resolvi criar um pouquinho mais. Fiz um saco com pano de pano de chão com um aplique de flor. Coloquei dentro, em pacotes pardos: um queijo pequeno, um doce de leite e uma pastinha de cebolinha. Para amarrar o saco, um retalho e um padacinho de Palo Santo. Adorei!

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Caderno de receitas... não, não, de histórias... não, não, de vida!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

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Eu confesso! Não sei seguir receitas! Nem mesmo as minhas. A não ser aqueles detalhes do tipo, 03 colheres de açúcar para cada clara para fazer suspiros ou quantidade de fermento para bolo. No resto não consigo seguir. Ontem fiz as polpetas de brócolis (queria refazer minha própria receita), quando já estava fazendo descobri que não tinha requeijão fundido, somente o cremoso... mudei a receita.

Escrever as receitas no blog está sendo um desafio, pois tenho que anotar cada ingrediente (tipo, quantidade e quando coloco). É uma diversão! Eu nunca conseguia repetir uma receita, talvez agora consiga repetir ou, ao menos, deixar parecida.

Mas por que estou escrevendo este post? Quero compartilhar um segredo com vocês. No meio deste ano, meu pai deixou sob minha guarda dois livros de receitas que eram da minhá avó, ou bisavó. Um inclusive se chama "O cosinheiro economico das familias", assim mesmo com "s". Junto aos livros, ele me entregou um caderno de receitas com a capa "Alquimias culinárias" e as páginas bem amarelas...

Ueeeba! Fiquei bem feliz achando que o acervo particular da minha avó tinha vindo parar nas minhas mãos. Para minha surpresa, ou a caneta sumia com o tempo, ou ela deixou em branco para mim... não sei, mas nada há neste caderno, nem mesmo uma palavra sequer. As páginas são super grossas (acho que tem gramatura 90gr) e estão inteiras, apenas amareladas e um pouco manchadas. Curioso este caderno parar nas minhas mãos logo agora. O que sei é que ele está servindo de espaço para rascunhar as quantidades, ingredientes e modo de fazer das receitas. Ele vai e volta comigo para a cozinha. Quem abre suas páginas não entende nada do que está escrito. Mas isso é o que menos importa, ele está vivo e ele conta muito mais histórias do que eu possa imaginar... e depois de cada rascunho nasce uma receita aqui no blog... viva! Vida!

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Arroz vermelho de forno com abobrinha e talos e folhas de brócolis

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Acho que desde criança tenho inclinação a gostar de sobras... rsrsrs Meu pai fazia um prato chamado roupa velha com as sobras do churrasco que era um espetáculo! Um arroz de carreteiro idem! Minha mãe fazia croquetes com a carne assada do dia anterior que eram melhores do que a própria carne assada. O bife à milanesa com a farinha de pão (que ficava com uns pedacinhos grandes e crocantes de pão) eram os melhores. Isso era gestão! Não havia sobras, tudo era reaproveitado. Até a massa do dia anterior ia para o forno para fazer um bolo de massa com pressunto picadinho, queijo e ovos . Como aqui em casa comemos muito arroz, arroz de forno é um prato que volta e meia aparece no cardápio e é sempre uma delícia. Junto com ele uso o que for mais abundante na geladeira: ricota, requeijão, nata, ovos e verduras... depende do dia e do que há na geladeira. Hoje fiz uma versão com ricota, leite, abobrinha e folhas e talos de brócolis (sobra de ontem, pois usei as flores). Detalhe para o arroz, pois ontem fiz o arroz vermelho biodinâmico que é mais crocante e mais nutritivo que o cateto integral. Ele é uma delícia, tem um sabor mais forte e quando cozido, fica bem escuro. Acho que esse é um dos pratos mais fáceis e rápidos da cozinha. E, não sei porque, mas acho que ele sofre um preconceito grande mundo afora. Minha campanha é que as comidinhas feitas com sobras entrem para os menus mais desejados por todos... :)

01 abobrinha pequena (da feira ecológica)
Talos e folhas de um brócolis (daqui do sítio)
01 dente de alho picado (da feira ecológica)
Um naco manteiga (daqui do sítio)
Sal marinho (da feira ecológica)
Tomilho picado (daqui do sítio)
1 e 1/2 xic de ricota esmagada (daqui do sítio)
1 xic de leite - eu usei um pouco menos, pois a ricota estava bem úmida (daqui do sítio)
03 ovos (da feira ecológica)
Temperos a gosto - usei um pouco mais de tomilho (daqui do sítio)
02 e 1/2 xic de arroz cozinho (da feira ecológica)
100gr de mussarela ralada (daqui do sítio)

Derreter a manteiga em uma panela, acrescentar o alho. Refogar os talos e folhas do brócolis por uns 03 min e refogar as abobrinhas deixando evaporar o excesso de líquido.
Separadamente, esmagar a ricota, acrescentar os ovos batidos e o leite. Temperar com sal e temperos a gosto.
Montagem colocar o arroz em um refratário. Por cima colocar a abobrinha e talos de brócolis, abrindo com a colher para que se misturem. Colocar a mistura de ricota, leite e ovos por cima, também abindo espaço com a colher para entrar em todos os cantos. Cobrir com mussarela ralada e levar para assar em forno de brando a médio por uns 30/40 minutos.

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